
Após a convenção do PPL, que
lançou, neste domingo (5), João
Goulart Filho como candidato à Presidência da República, 14
candidatos foram escolhidos pelas legendas para concorrer ao cargo de presidente
da República. Segundo a legislação eleitoral, as chapas completas com os
candidatos, vices, alianças ou coligações têm de ser oficializadas até esta
segunda-feira (6).
*Saiba quem são os candidatos
a presidente:

Álvaro
Dias (Podemos)
O senador Álvaro Dias foi escolhido pelos
convencionais do Podemos para ser candidato à Presidência da República. A
candidatura do parlamentar pelo Paraná foi oficializada em Curitiba, durante
convenção nacional do partido. Na primeira fala como candidato, Álvaro Dias
anunciou que, se eleito, vai convidar o juiz federal Sérgio Moro para ser
ministro da Justiça, e repetiu a promessa de “refundar a República”.
Ele vai compor a chapa com o
ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES),
Paulo Rabello de Castro, cujo partido, o PSC, havia decidido lançar candidatura
própria à Presidência, mas desistiu em favor de uma aliança com o Podemos. Além
do PSC, fazem parte da coligação até agora os partidos PTC e PRP.

Cabo Daciolo (Patriota)
A convenção nacional do
Patriota oficializou a candidatura do deputado federal Benevenuto Daciolo
Fonseca dos Santos, o Cabo Daciolo.
O evento ocorreu no município de Barrinha, no interior de São Paulo. O
candidato foi escolhido por unanimidade. A candidata a vice é Suelene Balduino Nascimento, do mesmo
partido. Ela é pedagoga com 23 anos de experiência e atua na rede pública de
ensino do Distrito Federal.
Daciolo defende mais
investimentos em educação e segurança por considerar áreas essenciais para o
crescimento do país. Em discurso durante a convenção, Daciolo se posicionou
contrário à legalização do aborto e à ideologia de gênero.

Ciro
Gomes (PDT)
O PDT confirmou no dia 20 de
julho a candidatura de Ciro Gomes à
Presidência da República, na convenção nacional que reuniu filiados do partido. Esta é a terceira vez que
Ciro Gomes será candidato à Presidência da República: em 1998 e 2002, ele
concorreu pelo PPS. Natural de Pindamonhangaba (SP), construiu sua carreira
política no Ceará, onde foi prefeito de Fortaleza, eleito em 1988, e governador
do estado, eleito em 1990. Renunciou ao cargo de governador, em 1994, para
assumir o Ministério da Fazenda, no governo Itamar Franco (1992-1994), por
indicação do PSDB, seu partido na época. Ciro Gomes foi ministro da Integração
Nacional de 2003 a 2006, no governo do ex-presidente Lula. Tem 60 anos e quatro
filhos.

Geraldo Alckmin (PSDB)
Em convenção nacional
realizada na capital federal, o PSDB confirmou, nesse sábado (4), a candidatura
do presidente do partido e ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, à Presidência da República
nas eleições de outubro. Dos 290 votantes, 288 aprovaram a candidatura de
Alckmin. Houve um voto contra e uma abstenção. A senadora Ana Amélia (PP-RS) é
a vice na chapa.
No primeiro discurso como
candidato, Alckmin disse que quer ser presidente para unir o país e recuperar a
“dignidade roubada” dos brasileiros. Ele defendeu a reforma política, a
diminuição do tamanho do Estado e a simplificação tributária para destravar a
economia.

Guilherme Boulos (PSOL)
O coordenador nacional do
Movimento dos Trabalhadores SemTeto (MTST), Guilherme Boulos, foi lançado no
dia 21 de julho como candidato à Presidência da República pelo PSOL, na convenção
nacional em São Paulo. Também foi homologado o nome de Sônia Guajajara,
representante do povo indígena, para vice-presidente.
Boulos destacou que irá
defender temas que pertencem aos princípios do partido, como o direito ao
aborto e à desmilitarização da polícia.

Henrique
Meirelles (MDB)
O MDB confirmou, no dia 2 de
agosto, o nome de Henrique Meirelles,
ex-ministro da Fazenda, como candidato à Presidência da República. O partido
informou que Germano Rigotto, ex-governador do Rio Grande do Sul, será o vice
na chapa.
Henrique Meirelles destacou
como prioridades investimentos em infraestrutura, para diminuir as distâncias
no país, além de saúde e segurança pública. O presidenciável também prometeu
reforçar o Bolsa Família. Para gerar empregos, Meirelles disse que pretende
resgatar a política econômica, atrair investimentos e fazer as reformas para
que o país cresça 4% ao ano.

Jair Bolsonaro (PSL)
O
deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ), 63 anos, foi confirmado, no dia
22 de julho, como o candidato à Presidência da República nas eleições deste ano
pelo PSL. O vice é o general Hamilton Mourão, do PRTB.
Na
convenção, Bolsonaro adiantou que, se eleito, quer excluir o ministério das Cidades
e fundir pastas como Fazenda e Planejamento, assim como Agricultura e Meio
Ambiente. O candidato prometeu ainda privatizar estatais.
João Amoêdo (Partido Novo)
João
Dionisio Amoêdo foi oficializado candidato à Presidência da República pelo
Partido Novo durante convenção na capital paulista, no dia 4 de agosto. O
cientista político Christian Lohbauer foi escolhido como candidato à
vice-presidente. Entre as principais propostas de Amoêdo estão equilibrar as
contas públicas, acabar com privilégios de determinadas categorias
profissionais, melhorar a educação básica e atuar fortemente na segurança. O
presidenciável também é favorável à revisão do Estatuto do Desarmamento. João
Amoêdo disse que quer levar renovação à política e mudar o Brasil. O
presidenciável defendeu a privatização de empresas estatais.
João Goulart Filho (PPL)
O PPL
lançou, no dia 5 de agosto, João Goulart Filho como candidato à Presidência da
República. Ele é filho do ex-presidente João Goulart, o Jango, que teve mandato
presidencial, de 1961 a 1964, interrompido pela ditadura militar. É a primeira
vez que João Goulart Filho concorre ao cargo. O
candidato a vice é Léo Alves, professor da Universidade Católica de Brasília.
Algumas propostas do candidato são a redução drástica dos juros da dívida
pública para dar condições ao Estado de investir no desenvolvimento social, o
resgate da soberania, o controle das remessas de lucros das empresas estrangeiras
e a revisão do conceito de segurança nacional.
José Maria Eymael (DC)
O partido
Democracia Cristã (DC) confirmou, no dia 28 de julho, durante convenção na
capital paulista, a candidatura de José Maria Eymael à Presidência da
República, nas eleições de outubro, e do pastor da Assembleia de Deus Helvio
Costa como vice-presidente. Na área
econômica, as diretrizes gerais de governo do DC incluem política
macroeconômica orientada para diminuição do custo do crédito ao setor
produtivo, apoio e incentivo ao turismo e a valorização do agronegócio com
ações de governo específicas, que ainda não foram divulgadas, e apoio aos
pequenos e médios produtores rurais.

A
convenção nacional do PT escolheu, por aclamação, no dia 4 de agosto, o nome
de Luiz Inácio
Lula da Silva para ser o candidato à Presidência da República.
O encontro também homologou o apoio do PCO e do PROS à candidatura do PT.
O
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está preso em Curitiba, desde 7 de
abril, após ter sido condenado em segunda instância no caso do triplex de
Guarujá. O ator Sérgio Mamberti leu, na convenção, uma carta escrita por Lula,
onde ele afirmou que “querem fazer uma eleição presidencial de cartas
marcadas, excluindo o nome que está à frente na preferência popular em todas as
pesquisas”.

A
deputada estadual Manuela D’Ávila foi confirmada pelo PCdoB, no dia 1º de
agosto, como candidata do partido à Presidência da República.
Depois de
ter a candidatura lançada com apoio unânime dos delegados do partido, Manuela
D’Ávila apresentou bandeiras como a da reforma da segurança pública, a justiça
tributária, o combate às grandes corporações e a revogação da reforma
trabalhista e da emenda constitucional que estabeleceu um teto para os gastos
públicos por 20 anos. Ela criticou o “desemprego recorde”, a queda da massa
salarial e a evasão de jovens de universidades e escolas técnicas.
A
primeira convenção nacional da Rede Sustentabilidade confirmou, por aclamação,
no dia 4 de agosto, o nome Marina Silva como candidata da sigla à Presidência
da República. O candidato à vice na chapa, o médico sanitarista, Eduardo Jorge,
do Partido Verde (PV), também foi apresentado oficialmente no encontro.
A
presidenciável prometeu uma campanha limpa, sem notícias falsas e sem destruir
biografias. Se comprometeu com as reformas da Previdência, tributária e
política, que acabe com a reeleição e incentive candidaturas independentes. Se
eleita, Marina também disse que pretende fazer uma revisão dos “pontos
draconianos” da reforma trabalhista que, segundo ela, seriam feitas a partir de
um diálogo com o Congresso.
Em
convenção nacional, o PSTU oficializou, no dia 20 de julho, a candidatura de
Vera Lúcia à Presidência da República e de Hertz Dias como vice na chapa. A
escolha foi feita por aclamação pelos filiados ao partido presentes na quadra
do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, na zona leste da capital paulista.
De acordo
com Vera Lúcia, o plano de governo prevê reforma agrária, redução da jornada de
trabalho sem redução de salário e um plano de obras públicas para atender as
necessidades da classe trabalhadora. O PSTU
decidiu que não fará nenhuma coligação para a disputa presidencial, nem
alianças nas eleições estaduais.
*OBS.: PODERÁ HAVER MODIFICAÇÕES ATÉ O DIA 15 DE AGOSTO, PRAZO FINAL DOS REGISTROS.
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