Os investimentos incluem a construção da estrutura física de 24 empreendimentos queijeiros e mais a sede da Coafs/AGORARN
Com a criação da Lei Nivardo Mello, que regulamentou
a fabricação e venda de queijos e manteigas artesanais, as queijeiras agora
começam a receber investimentos do Estado. A Cooperativa Mista dos Agricultores
Familiares de São João do Sabugi (Coafs) e mais 24 queijeiras que hoje
funcionam de maneira artesanal estão sendo construídas e equipadas com
investimentos da ordem de R$ 11 milhões do acordo de empréstimo com o Banco
Mundial. As entidades foram selecionadas no edital de apoio a subprojetos de
agricultura familiar da cadeia do leite e derivados e já estão com os recursos
disponíveis em suas contas.
Os investimentos incluem a construção da estrutura
física de 24 empreendimentos queijeiros e mais a sede da Coafs, bem como
aquisição de máquinas e equipamentos, logística de transporte, comercialização
e capacitação dos envolvidos. O objetivo principal é dotar os pequenos negócios
de estrutura necessária para conseguir a regularização junto aos órgãos de
inspeção sanitária como Idiarn e Ministério da Agricultura, para que possam
expandir a comercialização de queijos, manteigas e derivados do leite.“Com esses investimentos estamos mudando a realidade
social e econômica do Rio Grande do Norte, sobretudo do Seridó, que concentra
grande parte dessa produção de queijo e derivados do leite. As queijeiras estão
recebendo os recursos através da cooperativa, que também será construída e equipada.
É um marco para os agricultores familiares e também para a economia do Estado,
porque representa o fortalecimento dessa cadeia”, comenta o secretário da
Sethas e coordenador do projeto junto ao Banco Mundial, Vagner Araújo. A Coafs atualmente opera em um espaço cedido pelo
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de São João do Sabugi e possui 84 sócios
lotados no município e vizinhos como Caicó, Cruzeta, Jucurutu, entre outros.
Mais de um terço dos sócios é produtor de queijo e manteiga, porém de maneira rudimentar
e artesanal. Com os investimentos do acordo de empréstimo com o Banco Mundial,
serão construídas 12 queijeiras com capacidade para processar 500 litros de
leite por dia e outras 12 para processamento de dois mil litros de leite
diários.
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