
O SINTE/RN está convocando uma
reunião com os trabalhadores terceirizados que atuam nas escolas da rede
municipal de Natal para tratar dos atrasos de pagamento do segmento. A
reunião acontecerá nesta sexta-feira (24/08), às 9h, na sede Estadual do
Sindicato. O encontro também pautará as
ameaças de demissão que os profissionais podem vir a sofrer. Na ocasião, a
assessoria jurídica do Sindicato estará presente para explicar a situação e
tirar dúvidas.
SEM PAGAMENTO HÁ TRÊS MESES,
FUNCIONÁRIOS TERCEIRIZADOS DE ESCOLAS DE NATAL PARALISAM ATIVIDADES
Diversos funcionários
terceirizados que cuidam da limpeza e preparo da alimentação das escolas de
Natal estão com as atividades paralisadas. A parada acontece porque os salários
dos profissionais estão atrasados, bem como o vale transporte não está sendo
fornecido pela Prefeitura. A Escola Municipal Henrique
Castriciano, nas Rocas, exemplifica a situação. A instituição está há pelo
menos uma semana sem aula. O SINTE/RN esteve por lá nessa terça-feira (21) e
constatou que os professores estavam reunidos na coordenação. Entretanto, os
reflexos da parada dos terceirizados eram visíveis. As salas de aula e o
refeitório, que apresentavam sinais de ausência de limpeza, estavam sem alunos.
A cozinha não tinha nenhum funcionário.
Em depoimento, os professores da
escola contaram que os terceirizados da limpeza estão há um mês sem receber
salário e que o vale transporte não está sendo fornecido. A situação dos
profissionais que preparam a alimentação é ainda pior, pois há três meses os
salários não estão sendo depositados, tampouco o vale transporte. As informações são desencontradas,
mas o que vem sendo alardeado é que os salários estão atrasados porque a Prefeitura
não repassou os valores às empresas terceirizadas a que estão ligados os
profissionais. A diretora de aposentados do
SINTE/RN, professora Marlene Moura, critica a situação lembrando que a culpa é
da Prefeitura: “A escola está parada por culpa da Prefeitura, que tanto exige o
cumprimento dos 200 dias letivos. Mas cadê as condições para trabalhar? Sem
salário e transporte fica inviável”.
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