Ainda de
acordo com a pasta, dez mortes por sarampo foram confirmadas, sendo quatro em
Roraima (3 estrangeiros e 1 brasileiro), quatro no Amazonas (todos brasileiros,
sendo 2 em Manaus e 2 no município de Autazes) e dois no Pará (indígena e
venezuelano). Campanha Balanço
divulgado hoje (3) pelo ministério aponta que 97,7% das crianças com idade
entre 1 ano e menores de 5 anos foram vacinadas contra o sarampo, enquanto
97,9% receberam a dose contra a poliomielite. Até o momento, 15 estados atingiram
a metade 95% de cobertura para as duas vacinas.
Alerta
O Brasil tem
até fevereiro de 2019 para reverter os surtos de sarampo registrados em
diversas áreas do país – sob pena de perder o certificado de
eliminação da doença, concedido pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas)
em 2016. O alerta foi feito pela assessora regional de Imunizações da entidade,
Lúcia Helena de Oliveira, durante a 20ª Jornada Nacional de Imunizações, no Rio
de Janeiro.
O critério
adotado pela entidade para conferir transmissão sustentada é que o surto se
mantenha por um período superior a 12 meses. As autoridades sanitárias
brasileiras, portanto, correm contra o tempo, já que os primeiros casos da
doença no Norte do país foram identificados no início do ano. “Sabemos que
os casos no Brasil são de importação, lamentavelmente, pelas condições de saúde
em que vive a Venezuela. Mas só estamos tendo casos de sarampo no Brasil porque
não tínhamos cobertura de vacinação adequada. Se tivéssemos, esses casos viriam
até aqui e não produziriam nenhum tipo de surto”, destacou a assessora da OPAS.
Nenhum comentário:
Postar um comentário