
As
secretarias estaduais de educação que aderiram ao Programa de Apoio ao
Novo Ensino Médio poderão, a partir do próximo dia 14, indicar
escolas para participarem do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE).
Tanto a indicação quanto a adesão das instituições de ensino devem ser feitas
até 6 de dezembro, para que as participantes recebam parte dos R$ 400 milhões
que o Ministério da Educação destinará, a partir de 2019, à implementação do
Novo Ensino Médio.
A adesão
das escolas indicadas deverá ser efetuada após a seleção no Sistema
Integrado de Monitoramento Execução e Controle do Ministério da Educação
(Simec), por meio do PDDE Interativo. O coordenador-geral de Ensino Médio do
MEC, Wisley Pereira, recomenda às secretarias fazerem as indicações nos
primeiros dias da abertura do Simec. “O processo de adesão é mais demorado,
por isso é importante agilidade para que as escolas não
corram o risco de ficar de fora do programa”, explica.
Wisley
destaca que essa é uma das principais ações desenvolvidas pelo MEC em
parceria com os estados e o Distrito Federal para apoiar a efetivação do
Novo Ensino Médio. “As escolas aprovadas para participação do PDDE elaborarão
proposta de flexibilização curricular e o recurso poderá ser
utilizado, preferencialmente, para adequação da infraestrutura, aquisição
de equipamentos, como laboratórios e kits pedagógicos, implementação de
projetos pedagógicos e formação de professores”, informa.
Destinação –
Os recursos também poderão ser utilizados para aquisição de material permanente
e de consumo, bem como na avaliação de aprendizagem e no desenvolvimento
de diversas atividades educacionais. Não poderão participar do
programa unidades educacionais da Educação de Jovens e Adultos (EJA), escolas
participantes da primeira e da segunda adesão do Programa de Ensino Médio em
Tempo Integral (EMTI) e aquelas que estiverem inadimplentes junto ao Fundo
Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) com programas realizados
pelo MEC.
Os R$
400 milhões poderão atender a aproximadamente cinco mil escolas em
todo o Brasil, estando previstos R$ 20 mil para cada instituição beneficiada e
mais R$ 170 por aluno matriculado e registrado no Censo de 2017. Ainda em
dezembro deste ano, serão repassados 20% dos recursos. Outros 40% serão
pagos após o encaminhamento, pela secretaria ao MEC, de Plano de
Acompanhamento das Propostas de Flexibilização Curricular (PAPFC) e
entrega, pela escola, da Proposta de Flexibilização Curricular (PFC),
que deverá ser encaminhada às secretarias de educação. O restante
dessa verba será pago após a matriz curricular e o projeto político pedagógico serem
reformulados.
PDDE –
Os recursos fazem parte do Programa Dinheiro Direto na Escola e são enviados ao
FNDE, autarquia vinculada ao MEC que coordena os repasses às redes de ensino. O
PDDE consiste na assistência financeira às escolas públicas das redes
estaduais, municipais e do Distrito Federal e às escolas privadas de educação
especial mantidas por entidades sem fins lucrativos. O dinheiro deve ser
aplicado para melhoria da infraestrutura física e pedagógica, reforço da gestão
escolar e elevação dos índices de desempenho da educação básica.
Assessoria de Comunicação Social
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