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O corpo de Ivanildo Paiva (PRB), prefeito de
Davinópolis, a 663 km de São Luís, está sendo velado desde a noite de domingo
(11) na residência da família. Segundo a polícia, o
prefeito foi executado a tiros na manhã de domingo (11) a cerca de 2 km da sede
da sua chácara, situada na zona rural do município. O sepultamento está previsto para ocorrer às 8 h
desta terça-feira (13) no Cemitério Campo da Saudade na cidade de Imperatriz. O corpo de Ivanildo foi encontrado a 2 km de sua
chácara no povoado Juçara, em Davinópolis. Já o carro do prefeito foi
encontrado abandonado na BR-010, ao lado da mata do 50 BIS, em Imperatriz. Após
perícia foram encontradas pequenas manchas de sangue e sinais de resistência da
vítima em seu quarto na chácara. Segundo a polícia, o
prefeito foi assassinado com arma de fogo e teria sido atingido com seis a sete
disparos.
Investigações
O delegado Regional, Eduardo Galvão, que acompanha
o caso, afirmou que a investigação está em aberto e que a hipótese menos
provável é o crime de latrocínio, já que nenhum objeto do prefeito morto foi
roubado. O delegado acrescentou que a morte de Ivanildo Paiva apresenta
características de um homicídio mercenário que é quando com um mandante e um
executor, o que torna a ação metodicamente planejada. "A investigação está em aberto. Todas as
linhas de investigação são possíveis. A menos provável e dificilmente teria
ocorrido é a hipótese de latrocínio porque ninguém vai se dá a uma missão
dessa, a todo um planejamento, arquitetar um crime e nada levar. Na realidade
foi levado apenas o celular, mas por questões alheias a ideia de crime contra o
patrimônio. Ali tem todas as características de homicídio mercenário, que nós
chamamos de homicídio mediante paga, que tem um mandante e executores. Porque
pelo que foi arrecadado no local, em termos de indícios, era impossível uma
única pessoa ter rendido ele no interior da residência".
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Corpo do prefeito Ivanildo Paiva foi encontrado próximo a sua chácara em Davinópolis — Foto: Reprodução/TV Mirante
Eduardo Galvão disse também que aconteceu uma luta
corporal antes do prefeito ser executado e que durante o crime houve a
participação de mais de uma pessoa na ação criminosa. "Houve luta corporal
no interior da residência porque há manhas de sangue. Ter conseguido retirar
ele do local. Ele foi morto provavelmente onde o corpo foi encontrado. Foi
amarrado até o local. Então um único homem não o faria, mas também não
descartamos a possibilidade de que esse suposto mandante tivesse na própria
ação no momento em que foi perpetrada". O delegado ainda revelou que o assassinato de
Ivanildo Paiva foi planejado. "Mas que foi um crime metodicamente
planejado nós não temos a menor dúvida pela distância, pelo horário. A pessoa
provavelmente este mais cedo no local, traçou a rota de fuga por onde sairia
para onde executaria o prefeito. Então foi um crime planejado, um crime que
teve todo um preparo para ocorrer”.
O delegado Regional disse também que no domingo a
polícia já começou a colher os primeiros depoimentos e que uma equipe da
Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de São Luís foi encaminhada
para Davinópolis a fim de ajudar nas investigações. “O subsecretário determinou a vinda de uma equipe
da DHPP da capital, o delegado Jeffrey de Paula Furtado, e o grupo de
investigadores foram trazidos de helicóptero do CTA. De imediato, juntamente
com os delegados da Homicídios de Imperatriz, Praxísteles e Gustavo, passaram o
dia intimando pessoas, levando para a Delegacia de Homicídios. Já foram
colhidos vários depoimentos e hoje o dia prossegue com a realização de perícias
e oitivas de novas pessoas referidas, relacionadas que possam nos ajudar",
disse Eduardo Galvão. Eduardo Galvão ressalta que todas as pessoas que
tinham alguma realção com o prefeito morto serão ouvidas para que a polícia
possa identificar a linha de investigação sobre o caso. "Eu acho que todos
aqueles próximos ao Ivanildo, que tinham alguma relação de amizade, que eram
confidentes, que possam nos ajudar nessa investigação tem que ser ouvidos para
clarear realmente se vinha sendo ameaçado, motivações, se havia alguma queixa
por parte dele em relação a qualquer tipo de ameaça para que a gente possa ir
delimitar uma linha de investigação”, finalizou.
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