
Governador ainda não conseguiu quitar parte do 13º salário de 2017 à servidores/AGORARN
O governador Robinson Faria (PSD) disse que a sua
sucessora no cargo, a senadora Fátima Bezerra (PT), vai encontrar uma realidade
muito melhor do que a encontrada por ele há quatro anos. Segundo Robinson, até o final do ano muitas obras
serão inauguradas, com destaque para o saneamento, infraestrutura e estradas. O
atual gestor disse que Fátima não precisará enfrentar forças que teriam
prejudicado seu governo nos últimos dois anos – numa referência aos senadores
José Agripino Maia (DEM) e Garibaldi Alves Filho (MDB).
Questionado sobre o pagamento do 13º salário dos
salários de 2018 – e o remanescente do ano passado, Robinson Faria disse que
tudo depende de um entendimento do Tribunal de Contas do Estado com Tribunal de
Justiça do Estado. O governador desatacou que o Banco do Brasil aprovou
a antecipação de recursos para o Estado tendo como garantia a obtenção de
royalties futuros sobre a produção mineral, mas que foi impedido pela Justiça e
pelo Tribunal de Contas a liberar a verba.
De acordo com Robinson Faria, 15 mil servidores
ainda não receberam o 13º salário do ano passado. “Caso haja a liberação dos R$
180 milhões dos royalties, não haverá problema para a próxima governadora. A
equipe de transição vai trabalhar na Escola de Governo e vamos passar todas as
informações que forem solicitadas. Exatamente tudo o que o governo anterior não
fez por mim, eu farei agora”, disse Robinson Faria, referindo-se à
ex-governadora Rosalba Ciarlini. Ele classificou a reunião entre sua equipe a e da
Fátima Bezerra como harmoniosa, consensual e colaborativa.
Faria disse ainda
que espera a manutenção dos programas de ação social, com a distribuição de
café da manhã e almoço pelo Estado, devido ao alto índice de desemprego. Já em relação ao suposto déficit de R$ 2 bilhões, a
ser herdado pelo próximo governo, Robinson deixou claro que nada será omitido e
que está pagando caro por insistir em manter os servidores trabalhando, ao
invés de demiti-los, como foi feito em outros Estados e os governadores
acabaram reeleitos.
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