
Na
tarde desta segunda-feira (7), Policiais Civis e Servidores da Segurança
Pública se reuniram no SINPOL-RN para deliberar sobre a proposta apresentada
pelo Governo do Estado para o pagamento dos salários. As categorias decidiram
que não vão aceitar o que foi posto e voltam a se reunir em Assembleia Geral na
próxima sexta-feira (11). Pela
manhã, havia tido uma Assembleia, no entanto, como o SINPOL-RN iria participar
da reunião com o Governo do Estado, ficou decidido que durante todo o dia as
categorias estariam mobilizadas na sede do Sindicato para aguardar a
apresentação da proposta.
O
Governo do Estado propôs pagar 30% do salário de janeiro no próximo dia 10 e os
70% restantes no dia 30. Porém, não apresentou nenhum calendário para o
pagamento dos salários de dezembro e do 13º de 2018, nem também para a
complementação do pagamento do 13º de 2017 para aposentados e pensionistas. "Foi
uma proposta muito dura para os servidores. Ficar sem o salário de dezembro,
sem o 13º e sem perspectiva de receber esses vencimentos é impossível de
aceitar. Todos nós temos contas para pagar, temos família para sustentar. Por
isso, os Policiais Civis e Servidores da Segurança decidiram não aceitar esse
plano apresentado", afirma Nilton Arruda, presidente do SINPOL-RN.
De
acordo com ele, diante desse cenário, a Diretoria do Sindicato vai participar
das próximas reuniões e ações do Fórum de Servidores para cobrar uma nova
proposta por parte do Governo e elaborar ações em conjunto. "Em
paralelo, amanhã mesmo (dia 8), vamos solicitar que a Delegacia Geral da
Polícia Civil baixe uma portaria estabelecendo horário de funcionamento
reduzido nas delegacias, seguindo o decreto do próprio Governo. Se estamos sem
salário e não vamos receber a integralidade, não podemos trabalhar como se nada
tivesse acontecendo", avalia.
Nilton
Arruda informa que os Policiais Civis e Servidores da Segurança esperam que,
até a próxima sexta-feira, haja uma definição sobre esses pleitos e que o
Governo mude seu planejamento de forma que apresente uma proposta mais razoável
e aceitável. "O
sentimento é de grande revolta em todos os servidores. Não é justo trabalharmos
e ficarmos sem receber dois salários e sem previsão para isso. Ou se encontra
um caminho ou, infelizmente, não teremos outra alternativa que não seja lutar
pelos nossos direitos", finaliza.
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