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A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, propôs, em discurso
na Assembleia Legislativa nesta terça-feira, 5, limitar os gastos do governo em
até 70% das receitas, excetuando desta conta as despesas com saúde, educação e
segurança. A instituição do teto de gastos, que depende de aprovação dos
deputados, é uma das medidas defendidas pela gestora para atacar os efeitos da
crise financeira no Estado.“Para conseguirmos um crescimento sustentável das despesas, […] estamos
limitando o crescimento das despesas correntes em uma proporção de 70% do
crescimento da Receita Corrente Líquida. Trata-se, pois, tão somente, de não
colocar no orçamento despesas que não possuam lastro”, apontou, durante leitura
de sua primeira mensagem anual.
A chefe do Executivo estadual garantiu que seu governo “não medirá
esforços na construção de alternativas para a saída da crise do Estado”, e que
não trabalhará com “promessas vazias”. Fátima destacou quais são as outras
medidas que o Estado deverá perseguir em sua administração. “É preciso reduzir despesas, aumentar receitas, controlar o ritmo de
crescimento das despesas correntes nos anos seguintes, trabalhar para obter
receitas extraordinárias e cobrar da União uma saída nacional para essa
questão”, resumiu. A governadora esclareceu também que vai deixar de fora desse controle de
gastos as áreas de saúde, educação e segurança.
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As despesas nessas áreas,
segundo ela, seguem vinculadas a percentuais legais já definidos. Essa medida
difere o teto de gastos proposto por Fátima do teto de gastos implementado pela
gestão do ex-presidente Michel Temer, válido por vinte anos e criticado pela
governadora quando ela era senadora. “Ao mesmo tempo, não limitamos para nenhuma área o crescimento das
despesas com investimentos. Para as demais despesas, tanto do Executivo quanto
dos demais Poderes, estabeleceremos por um período equivalente a dois PPAs, uma
limitação ao crescimento das despesas”. Fátima disse que reduzir o atual déficit orçamentário e caminhar para que
nos próximos anos o Estado volte a ter superávit “é obrigação”. “Não podemos
permitir que nos próximos anos as contas do Estado do Rio Grande do Norte
continuem em processo de deterioração”, concluiu.
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