
O governo Fátima Bezerra (PT) emitiu
nota sobre o não cumprimento da negociação com os professores da rede estadual
de pagar nesta terça-feira (30), na folha de abril, o reajuste de 4,17% do piso
da magistério. Segundo o governo, como o projeto de lei complementar só foi
aprovado na Assembleia Legislativa no dia 25, quando a folha já estava fechada,
não foi possível implantar o reajuste a tempo. Indiretamente, o governo transfere a
“culpa” para a Assembleia Legislativa, que não teria votado o projeto em regime
de urgência, como sugeriu o próprio governo.
A nota do governo afirma que “já
trabalha na confecção de uma folha extra para pagar o piso dos professores da
rede estadual na próxima sexta-feira, dia 3 de maio.” A Secretária Estadual de Administração,
Virgínia Ferreira, disse que os servidores estão trabalhando em regime de
urgência. “Sabemos que a folha precisa ir para o Banco do Brasil com 48h de
antecedência. Temos o feriado de 1º de maio, mas todas as medidas, no âmbito do
Poder Executivo, estão sendo tomadas visando garantir o cumprimento do acordo
com a categoria.”
O professor Getúlio Marques Ferreira,
secretário estadual de Educação explicou que a folha suplementar dos
professores da ativa virá com a diferença entre valor do novo piso e o do piso
anterior, além da primeira parcela do retroativo, referente ao mês de janeiro.
Para aposentados e pensionistas, a implantação do piso será feita na folha
regular de maio. No caso deles, o retroativo começa a ser pago em junho. Na terça-feira (30), véspera de
feriado, o Governo concluiu o pagamento do restante da folha salarial de abril
do funcionalismo estadual. Estão circulando mais R$ 142 milhões na economia do
Estado.
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