Neste domingo (04),
eleitores de cinco municípios voltarão às urnas para escolher novos prefeitos
em eleições suplementares. A votação ocorrerá em um
município de MG, dois de SP, um do PI, um do PR e um do RJ, salienta informação
do portal virtual do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Esse tipo de pleito é
necessário quando há a cassação do registro de candidatura, do diploma ou do
mandato do mais votado em uma eleição regular.
No estado de MG, o
município que voltará às urnas é Itabirito, na região metropolitana de Belo
Horizonte, que tem 40.299 eleitores aptos a votar. A nova eleição na cidade
acontece após a chapa do prefeito eleito Alexander Silva Salvador de Oliveira
ter sido cassada pelo tribunal mineiro por abuso de poder econômico e captação
ilícita de recursos financeiros na campanha de 2016. Em SP, serão realizadas
novas eleições em dois municípios: Meridiano e Floreal, que possuem 3.308 e
2.515 eleitores, respectivamente. Em Floreal, os mandatos
do prefeito, João Manoel de Castilho (PSDB), e de seu vice, Gilberto de Grande
(DEM), foram cassados por abuso de poder político e econômico e compra de votos
no pleito de 2016. Já em Meridiano, o
prefeito, Orivaldo Rizatto (PSDB), e a vice, Márcia Adriano (PTN), foram
condenados por compra de votos. As decisões foram
confirmadas no início deste ano pelo TSE.
No PI, o município de
Brasileira, com 6.693 eleitores, também realizará nova eleição. Paula Miranda Araújo e
Amarildo de Sousa Melo, prefeita e vice-prefeito eleitos em 2016, tiveram seus
mandatos cassados por decisão do colegiado do Tribunal Regional Eleitoral (TRE)
piauiense, em virtude da condenação por compra de votos e abuso de poder
econômico. Já no RJ, é o município
de Paraty, com 29.712 eleitores, que ganhará novos prefeito e vice neste
domingo. A eleição ocorrerá após a
decisão do Plenário do TSE de manter, na sessão do dia 23 de abril, a cassação
do prefeito do município, Carlos José Miranda, e de seu vice, Luciano Vidal,
ambos do MDB, eleitos em 2016. Os dois foram condenados
por abuso de poder político e recorreram de decisão tomada
anteriormente pelo TRE/RJ. A corte fluminense
concluiu que a chapa tinha feito uso irregular do programa “Paraty, Minha Casa
é Aqui” e convocou novas eleições para a prefeitura municipal.
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