
O Governo do Rio Grande do
Norte paga quase R$ 1,8 milhão a mais por optar pela terceirização das
merendeiras. Caso essas 1350 merendeiras fossem do próprio estado,
o Instituto de Previdência Dos Servidores Estaduais (IPERN) arrecadaria um
valor que daria para pagar pelo menos 350 merendeiras aposentadas. A situação mostra, mais
uma vez, como a terceirização agrava a situação da previdência estadual,
além de prejudicar o serviço público, já que pouco contribui para a
manutenção dos servidores de carreira.
Entenda:
O valor unitário de uma
merendeira terceirizada, em contrato com a JMT, é de R$ 3.138,75, enquanto cada
merendeira que é funcionária pública do próprio executivo estadual custa
R$ 1.837,1. No final do mês, são quase R$ 1,8 milhão que o Estado paga a mais
por optar pela terceirização de funcionários. Levando em consideração esse
contrato, o estado gasta o valor total de R$ 4.104. 899,00. Se o estado
contratasse por concurso público, o valor total seria de R$ 1.788.121,00. Ou
seja, poderia contar hoje com quase 2234 merendeiras se optasse por
trabalhadoras do próprio executivo, quase mil a mais do que paga pelas
terceirizadas.
FONTE: SINSP/RN
FONTE: SINSP/RN
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