
A Subcoordenadoria de Vigilância Epidemiológica
(Suvige) da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) divulga o Boletim
Epidemiológico referente ao período da semana epidemiológica 01 a 37, encerrada
no dia 14 de setembro. De acordo com o documento, permanece o número de quatro
casos confirmados, entretanto, aumentou para 33 os que estão em investigação. A maior concentração dos casos em investigação está
na 7ª região de saúde (Região Metropolitana de Natal), na capital potiguar, e
na 4ª região de saúde (Região do Seridó), destacando-se o município de Currais
Novos.
De acordo com a subcoordenadora de Vigilância
Epidemiológica, Alessandra Lucchesi, para confirmar um caso de sarampo a Sesap
leva em consideração os aspectos clínicos, epidemiológicos e os exames
laboratoriais. “Nós testamos os exames tanto para sarampo quanto para outros
vírus, o que nós chamamos de exames diferenciais. E os exames que, no primeiro
momento, dão como reagentes para sarampo, a amostra é enviada para o
laboratório de referência para ser feito o isolamento viral. Os três casos
confirmados tiveram o isolamento viral detectado para sarampo”, explica
Lucchesi.
HISTÓRICO
O primeiro caso foi de sarampo no Rio Grande do
Norte foi de um paciente do sexo masculino de 54 anos que teve um histórico de
viagem a São Paulo; os outros confirmados foram de uma criança de 6 anos, do
sexo masculino, do município de Macaíba, uma criança de 1 ano e 6 meses,
residente no município de Tibau do Sul, e o quarto caso foi de uma paciente de
19 anos, do município de Extremoz.
DOSE ZERO
No final do mês de agosto, o Ministério da Saúde
passou a recomendar a aplicação da chamada dose zero e tríplice viral para
todas as crianças de seis meses a menores de 1 anos. A medida foi adotada com o
intuito de intensificar a vacinação nesse público-alvo da doença, que é mais
suscetível a casos graves.
É importante esclarecer que a chamada dose zero não
substitui e não será considerada válida para fins do calendário nacional de
vacinação da criança. Assim, além dessa dose, os pais e responsáveis devem
levar os filhos para tomar a vacina tríplice viral (D1) aos 12 meses de idade
(1ª dose); e aos 15 meses (2ªdose) para tomar a vacina tetra viral ou a
tríplice viral + varicela.
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