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O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e
Comunicações (MCTIC) anunciou hoje (17) que os recursos para o
pagamento das bolsas de pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico (CNPq) estão garantidos até o fim do ano. Segundo a pasta, foi efetuada a
suplementação à Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2019 para pagamento das
bolsas para outubro, novembro e dezembro no valor de R$ 250 milhões. Desse
total, R$ 93 milhões serão disponibilizados por meio do Projeto de Lei (PLN)
nº 41, enviado ao Congresso Nacional em 15 de outubro. O restante, R$ 156,9 milhões, será
disponibilizado por meio de portaria que deverá ser
assinada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, nos
próximos dias.

Ministro de Ciência e Tecnologia, Marcos
Pontes: “Os pesquisadores podem dormir sossegados e eu também até o final
do ano” - José Cruz/Agência Brasil Para 2020, a proposta de lei orçamentária já prevê
recursos para as atividades do CNPq e o problema não deve se repetir, segundo
o ministério. De acordo com a pasta, a situação deste ano ocorreu devido
ao orçamento insuficiente da lei orçamentária aprovada em 2018 que destinou
recursos inferiores ao que era necessário para o CNPq. “Havia uma preocupação muito grande com o pagamento
das bolsas do CNPq. São 84 mil pesquisadores desde iniciação
científica até pesquisadores seniores na espera desse resultado”, disse o
ministro Marcos Pontes. “Os pesquisadores podem dormir sossegados e eu também
até o final do ano”.
CNPq e Capes
Marcos Pontes reiterou seu posicionamento contrário
a uma eventual fusão entre o CNPq, subordinado à sua pasta, e a Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao Ministério
da Educação (MEC). “Recebemos a proposta do MEC com relação a esses
estudos de junção da Capes com o CNPq e uma resultante ficando no MEC.
É
possível a convivência, como já tem sido, das duas agências, cada uma com sua
tarefa e um trabalho administrativo de gestão para reduzir os custos”, afirmou
Pontes. “Vamos ter uma reunião com a Educação para discutir quais
serão os destinos, mas a junção das duas é extremamente improvável”. No último dia 11, em sua conta no
Twitter, Marcos Pontes afirmou que a posição do MCTIC era contrária à fusão, pois seria prejudicial
ao desenvolvimento científico do país.
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