
O Município de Lagoa Nova iniciou uma campanha de
coleta seletiva de lixo e o material será destinado ao Centro de Triagem,
inaugurado no mês passado. Nesta quarta-feira (23), o Centro de Apoio
Operacional às Promotorias do Meio Ambiente (Caop-MA) esteve na cidade para
participar do lançamento da campanha e conhecer o novo equipamento da cidade. O
evento contou ainda com a presença dos catadores de lixo, de estudantes e de
autoridades da região. Tudo isso é reflexo do projeto Lixo Negociado, por
meio do qual Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) propôs o Termo de
Ajustamento de Conduta (TAC) que foi celebrado com o poder público de Lagoa
Nova. “O Município assinou o acordo e paralelamente
buscou cumprir as cláusulas, conseguindo que uma eólica instalada na cidade
construísse o Centro de Triagem como forma de compensação ambiental”, comentou
a coordenadora do Caop-MA, Mariana Barbalho.

O Município continua com o aterro sanitário sendo
utilizado de forma controlada até que seja construído o aterro sanitário do
Seridó, em Caicó, e que vai servir diversos Municípios da região. Com o Centro
de Triagem, a quantidade de resíduos sólidos despejados no aterro de Lagoa Nova
vai diminuir consideravelmente, já que o espaço é pequeno. Além disso, outro ganho gerado pela existência do
Centro de Triagem é proporcionar às pessoas que têm no lixo a forma de
sobrevivência, as condições certas de trabalho. “No local eles têm acesso a
todo o material para se protegerem, estão abrigados do sol, há espaço para se
alimentarem”, destacou a coordenadora do Caop-MA.
Consórcio
A questão da construção do aterro sanitário do
Seridó está relacionada com um consórcio que prevê também a implantação de um
aterro sanitário no Oeste (este, em Pau dos Ferros) e depende de uma verba de
R$ 22 milhões do Governo Federal. A causa está ajuizada pelo Ministério Público
Federal (MPF) no RN.
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