
As apreensões
de cocaína pela Receita Federal bateram recorde neste ano e somaram 47,1
toneladas de janeiro a outubro. O resultado supera em quase 50% as
31,5 toneladas apreendidas em todo o ano de 2018. O porto que
mais registrou apreensões neste ano foi o de Santos (SP), com 18,9 toneladas.
Em seguida vêm os portos de Paranaguá (PR), com 13,5 toneladas; de Natal,
com 4,4 toneladas, e de Itajaí (SC), com 3,7 toneladas. Segundo a Receita, a
maior parte da droga foi identificada em cargas que seriam exportadas para a
Europa e a África.

De acordo com
a Subsecretaria de Administração Aduaneira da Receita Federal, o aumento no
volume recolhido decorre do aperfeiçoamento das técnicas de controle aduaneiro,
com o uso intensivo de gestão de riscos, em que os agentes priorizam a
fiscalização em cargas com mais risco de apreensões. A alta também se deve às
ações de inteligência, quando o Fisco consegue identificar o transporte da
droga com antecedência, e à integração com outros órgãos, como a Polícia
Federal.
A Receita
também aponta, como fatores que elevaram as apreensões de drogas, os
investimentos em tecnologia, a capacitação dos servidores, a utilização de
scanners e de cães farejadores e o próprio aumento das operações de
fiscalização nas alfândegas.
Nos últimos
quatro anos, a apreensão de cocaína registrou uma elevação considerável. O
volume subiu de 2,5 toneladas em 2015, para 15,2 toneladas em 2016, 18,1
toneladas em 2017 e 31,5 toneladas no ano passado.
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