
O presidente da República Jair Bolsonaro conversa com a imprensa no Palácio da Alvorada
Isac Nóbrega/ Agência Brasil [/fotorgrafo]
O presidente Jair Bolsonaro
revelou, neste sábado (21), que foi descartada a suspeita de câncer de pele que
estava sendo investigada nas últimas semanas. Segundo ele, o exame do material
coletado da orelha esquerda deu negativo.
"Fiz a biópsia e não deu
em nada. Se fosse câncer, qual é o problema? Eu falaria. Querem cortar a
orelha? Então tira. Eu não estava preocupado com isso", afirmou em
entrevista no Palácio do Alvorada, residência oficial. A entrevista com o presidente
da República durou pouco mais de duas horas. O convite aos repórteres que
cobrem a Presidência foi feito ontem (20), para que ele fizesse um balanço do
primeiro ano de governo. O presidente admitiu que é um pouco descuidado
com a saúde e dorme poucas horas por dia. "Sempre fui relaxado com minha
saúde, como qualquer coisa, não respeito horário, tenho insônia. Segundo o
Hospital Albert Einstein, sou campeão mundial em apneia do sono, que não é
aquela da piscina, são aquelas paradas respiratórias durante o sono."
Há cerca de 40 dias, ele
chegou a temer um problema no intestino, ainda como reflexo das cirurgias que
fez para se recuperar da facada que levou no ano passado, durante as campanha
para as eleições presidenciais, o que também foi descartado. "Botei a
tela, deu uma pequena crise há 40 dias atrás. Foi levantado que poderia ter uma
aderência numa alça, a chance era pequena, mas talvez uma cirurgia de
emergência, mas passou. Meu intestino está funcionando perfeitamente, sem
problema", disse o presidente.
Indicações ao STF
Bolsonaro disse que está amadurecendo os nomes que pretende indicar para vagas de ministro no Supremo Tribunal Federal (STF) e voltou a afirmar que um deles será mesmo evangélico. Os ministros Celso de Mello e Marco Aurélio completarão 75 anos, idade para a aposentadoria compulsória. A primeira indicação será feita em novembro de 2020, com a aposentadoria de Celso de Mello. No ano seguinte, em 2021, será aberta vaga com a saída do ministro Marco Aurélio Mello, que completa 75 anos em julho."Um dos dois vai ser evangélico.
Tem que ter alguém lá dentro com conhecimento jurídico, mas que tenha esse lado. De onde apareceu isso? Quando o Supremo decidiu tipificar a homofobia como se racismo fosse", disse. Questionado sobre possíveis indicados, confirmou que o advogado-geral da União, André Luiz Mendonça, e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Oliveira, são bons nomes. O presidente também foi perguntado sobre uma possível indicação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. Ele disse que seria preciso avaliar a aceitação dele no Senado, a quem cabe aprovar as indicações para o STF.
Bolsonaro disse que está amadurecendo os nomes que pretende indicar para vagas de ministro no Supremo Tribunal Federal (STF) e voltou a afirmar que um deles será mesmo evangélico. Os ministros Celso de Mello e Marco Aurélio completarão 75 anos, idade para a aposentadoria compulsória. A primeira indicação será feita em novembro de 2020, com a aposentadoria de Celso de Mello. No ano seguinte, em 2021, será aberta vaga com a saída do ministro Marco Aurélio Mello, que completa 75 anos em julho."Um dos dois vai ser evangélico.
Tem que ter alguém lá dentro com conhecimento jurídico, mas que tenha esse lado. De onde apareceu isso? Quando o Supremo decidiu tipificar a homofobia como se racismo fosse", disse. Questionado sobre possíveis indicados, confirmou que o advogado-geral da União, André Luiz Mendonça, e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Oliveira, são bons nomes. O presidente também foi perguntado sobre uma possível indicação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. Ele disse que seria preciso avaliar a aceitação dele no Senado, a quem cabe aprovar as indicações para o STF.
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