Quando os
rins perdem a capacidade de filtrar o sangue, o equilíbrio de substâncias como
sódio, potássio, uréia e creatinina no organismo fica prejudicado. Em casos de
insuficiência renal grave, a hemodiálise pode ser a alternativa para recuperar
esse equilíbrio. O procedimento faz o trabalho que o rim doente não pode fazer,
através de uma máquina, que retira o sangue do paciente para purificá-lo e
devolvê-lo ao organismo depois de filtrado.
Como a doença
renal não tem sintomas aparentes, é comum os pacientes descobrirem o problema
já em estágio avançado. A análise de creatinina no sangue e exames de urina
ajudam no diagnóstico precoce. Esses exames são ainda mais recomendados a
pacientes com diabetes e hipertensão, que são os principais fatores de risco
para doença renal. Conforme o
Censo Brasileiro de Diálise da Sociedade Brasileira de Nefrologia, mais de 130
mil pacientes fazem hemodiálise no Brasil.
Além da hemodiálise, existe também a
diálise peritoneal, feita pelo abdome, e que pode ser realizada em casa. Mais
de 90% dos brasileiros que dialisam fazem hemodiálise regularmente em unidades
de saúde. O tratamento
é indicado quando não é possível reverter a progressão da falência dos rins com
remédios e mudanças na dieta. O tempo e a quantidade de sessões de hemodiálise
variam conforme o quadro clínico de cada paciente.
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