
E a atual administração do Governo do Estado do Rio
Grande do Norte de origem popular e sindical tem atrasado repasses retidos de
contribuições de servidores que são direcionados aos sindicatos de diversas
categorias. Os valores são descontados dos salários, mas não
são encaminhados aos sindicatos de cada categoria como deveria. Essa não é uma
novidade. A situação já foi bem mais grave na época de Robinson Faria (PSD)
quando Governador. Num determinado momento esse atraso chegou a marca de quatro
meses. Atualmente a administração Fátima Bezerra (PT), de origem sindical, tem
demorado até um mês para fazer os repasses.
De acordo com Patrícia Barra, presidente da ADUERN,
Associação dos Docentes da UERN, esse recurso é o que mantém as entidades
sindicais na organização das lutas: “É uma situação gravíssima. Sem esse
dinheiro a gente atrasa funcionários e veja que coisa, um sindicato atrasar
salários”, alertou a docente. Esse tipo de atitude tem se repetido de forma
preocupante. Por exemplo: os salários do mês de dezembro dos servidores
estaduais foram pagos, a contribuição retida pelo Governo, mas a previsão é de
que esse dinheiro caia na conta dos sindicatos apenas dia 20 deste mês de
janeiro. Até agora nenhuma explicação por parte do Governo
do Estado foi dada as entidades sindicais.
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