
A Sociedade
de Neurologia do Rio Grande do Norte, com o apoio do Conselho Regional de
Medicina (CREMERN) publicaram uma nota conjunta em que manifestam total repúdio
aos cortes na área da saúde e a constante falta de medicações via SUS (Sistema
Único de Saúde), na Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat). Conforme
os médicos, a não assistência adequada aos pacientes provoca o adiamento de
procedimentos e o aumento dos potenciais riscos de sequelas e morte.

Segundo a
nota, pacientes portadores de doenças graves como esclerose múltipla, doença de
Alzheimer, síndrome de Guillain Barré, dentre outras inúmeras enfermidades, não
apenas do campo neurológico, “vem constantemente sofrendo com a falta destas
medicações de alta complexidade e custo”. A nota diz
ainda que a falta de acesso aos medicamentos está diretamente associada à piora
do estado de saúde dos pacientes e a gastos adicionais em internamento e
tratamentos, o que compromete a qualidade da prática médica. “O resultado
é o cancelamento ou adiamento de procedimentos e o aumento dos potenciais
riscos de sequelas e morte. Nas instituições hospitalares, deve também ser
considerado o risco de prolongamento do tempo de internação, com todas as suas
consequências clínicas, sociais e econômicas”, diz a nota.

*Leia na
íntegra:
Por meio da
presente nota, a sociedade de Neurologia do Rio Grande do Norte com o apoio do
CREMERN manifesta total repúdio aos cortes na área da Saúde e a constante falta
de medicações via SUS, na Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat). Pacientes
portadores de doenças graves como Esclerose Múltipla, Doença de Alzheimer,
Síndrome de Guillain Barré, dentre outras inúmeras enfermidades, não apenas do
campo neurológico, vem constantemente sofrendo com a falta destas medicações de
alta complexidade e custo. O acesso
escasso e insuficiente aos medicamentos está diretamente associado à piora do
estado de saúde, maior uso de terapias adicionais, aumento no número de
retornos aos serviços de saúde e gastos adicionais em internamento e tratamentos
dos pacientes em questão, comprometendo a qualidade da prática médica.
O resultado é
o cancelamento ou adiamento de procedimentos e o aumento dos potenciais riscos
de sequelas e morte. Nas instituições hospitalares, deve também ser considerado
o risco de prolongamento do tempo de internação, com todas as suas
consequências clínicas, sociais e econômicas. A segurança
do processo assistencial também deve ser considerada. Erros de medicação e
reações adversas são mais prováveis quando uma conduta terapêutica tem que ser
substituída por motivos alheios às necessidades clínicas dos pacientes. O acesso aos
medicamentos essenciais constitui um dos eixos norteadores das políticas de
medicamentos (Portaria GM nº 3.916, de 30 de outubro de 1998) e de assistência
farmacêutica (Resolução CNS nº 338, de 6 de maio de 2004).
Fonte: Portal Grande Ponto
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