
A Lua será a
grande estrela no céu neste domingo (9). Nosso único satélite natural estará em
seu ponto mais próximo da Terra e em sua fase mais luminosa: a da Lua cheia. A
essa coincidência, os astrônomos dão o nome de Superlua. A distância
média entre a Lua e a Terra é de cerca de 384 mil quilômetros (km). No entanto,
por se tratar de uma órbita oval, essa distância pode variar de 400 mil km,
quando mais distante, até cerca de 360 mil km, nos períodos de maior
proximidade. “A Superlua é
um evento decorrente da coincidência de dois fatos astronômicos.
O primeiro é
que a Lua não gira em torno da Terra em formato de circunferência, mas em uma
órbita um pouquinho achatada. Então, ela tem de estar no ponto mais próximo da
Terra, que chamamos de perigeu e, ao mesmo tempo, na fase cheia”, explica o
coordenador do projeto Astro&Física do Instituto Federal de Santa Catarina
e doutor em física pela Universidade Federal de Santa Catarina, professor
Marcelo Schappo. Segundo ele,
dependendo da regra usada para cada observatório considerar coincidente o
perigeu e a lua cheia, é possível haver alguma divergência sobre o momento
exato da Superlua. “Trata-se de uma janela arbitrária, mas no fundo são luas
cheias sempre muito bonitas.
Vale a pena a observação”, ressalta o físico ao
sugerir a observação em todas as datas. Schappo
explica que, devido a essa divergência, alguns observatórios não consideram o 9
de fevereiro como a primeira Superlua do ano. É o caso do Observatório de
Lisboa (Portugal), que devido à localização, considera a lua do dia 9 de março
como a primeira Superlua do ano. “Para outros
observatórios, a Superlua ocorrerá [em algum momento] entre os dias 7 e 8 de
abril, dependendo do horário da observação. Há ainda os que apontam o 7 de
maio”, acrescentou. Já o
observatório do Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ),
considera Superluas apenas as que ocorrerão nos dias 9 de março e 7 de maio.
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