/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2020/h/V/YeKqHIQxiV4b7XngblIQ/sessao-al.jpeg)
Sessão na Assembleia Legislativa durou menos de 10 minutos e não teve a leitura da mensagem anual da governadora — Foto: Igor Jácome/G1
Não é o habitual uma governadora deixar de ir a
Assembleia Legislativa em dia de leitura da mensagem anual, que marca a
abertura dos trabalhos no parlamento. Encarando uma greve geral contra a
reforma da previdência Fátima Bezerra (PT) preferiu não encarar o confronto.
Deveria ir.
Como escrevi na semana passada: a governadora
insiste no impossível. Nenhum sindicato vai formar consenso em torno de
uma reforma previdenciária por mais que o governo seja de esquerda. Fátima
cumpriu a obrigação de abrir diálogo. Abre aspas para a governadora: “Não irei ao
legislativo acirrar uma discussão que está em plena negociação, que é o caso do
projeto de reforma da previdência. A minha luta com estes, que são companheiros
de uma vida inteira, é e sempre será no campo do diálogo. Respeitando a livre
manifestação dos nossos servidores – e entendendo que estamos em processo de
diálogo – resolvi enviar a mensagem em cumprimento ao regimento”.
Com R$ 130 milhões de déficit e um prazo curtíssimo
de seis meses para se adequar à Constituição Federal e se habilitar para receber
transferências não obrigatórias que serão fundamentais para por a folha em dia
a governadora tem um alto custo político a pagar. Para o Governo, quanto mais rápida a reforma
tramitar melhor. Para a oposição é hora de fazer a chefe do executivo sangrar mesmo
que alguns deputados venham ao final a votar favorável à reforma.
FONTE: BRUNO BARRETO
Nenhum comentário:
Postar um comentário