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sábado, 15 de fevereiro de 2020

MORTE E MISTÉRIO NA BASE AÉREA DE NATAL


Faz um mês desde o dia em que o corpo de um homem foi encontrado, já em avançado estado de decomposição, dentro de um estande de tiro da Base Aérea de Natal, e o mistério continua. O ITEP ainda não conseguiu identificar a vítima. A comparação papiloscópica (digitais) não foi possível e a versão contada por uma suposta parente que compareceu a sede do Instituto não apresentou elementos suficientes para convencer o setor de Medicina Legal a realizar o exame de comparação de DNA. Não bastasse isso, outro fato tem intrigado bastante nessa investigação. De acordo com o diretor geral do ITEP, a causa da morte também não foi determinada. O corpo não tinha marcas de bala, ou perfurações por arma branca, nem perfurocortante.

Pelo raio-x ficou claro para o médico legista, também, que a vítima não tinha nenhuma fratura que pudesse ter causado a morte, mas como o cadáver foi encontrado cerca de 6 dias após a morte, portanto já em avançado estado de decomposição, não foi possível fazer exames laboratórias que comprovassem,por exemplo, se o homem tinha sido envenenado ou consumido drogas. O corpo foi achado numa posição que sugeria que a vítima estivesse sentada quando morreu e que não tentou se defender, em nenhum momento, de qualquer agressão externa. Teria sido um mal súbito, então? Se foi, o que teria levado um homem, desconhecido e, possivelmente, desautorizado pela Bant, a ir ao estande de tiros, sem nenhuma arma e ficar lá sentado, como que, simplesmente, aguardasse por alguém ou algo acontecer?

A TV Tropical (afiliada Recordtv) entrou em contato com a assessoria de comunicação da Força Aérea Brasileira e enviou questionamentos, por email,como eles pediram. A intenção era saber se, ainda que não identificado tecnicamente pelo ITEP, a FAB havia descoberto nesse período se aquele homem era algum de seus militares - de repente alguém que estivesse desaparecido, à época - ou se algum morador da vila, que existe dentro da unidade; e como essa pessoa ficou morta tantos dias no estande de tiros sem que ninguém percebesse, antes. Mas até agora a FAB não respondeu a nenhuma das perguntas. O prazo em que o delegado Carlos Brandão, da 2a DP de Parnamirim, deveria concluir o inquerito e remeter a Justiça, também encerraria hoje, mas até agora pouco ou nada foi esclarecido nesse caso

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