
Durante o seu pronunciamento
na sessão plenária desta terça-feira (10), o deputado José Dias (PSDB) afirmou
que sempre foi um defensor da Reforma da Previdência, mas que é contra a
proposta atual enviada pelo Governo. O deputado também criticou a composição da
Comissão Especial da Casa, formada por cinco parlamentares, que irá analisar a
proposta. "Nos debruçamos anteriormente sobre Reforma da Previdência, mas não
conseguimos realizar antes porque as forças que hoje compõem o governo e que
eram oposição no passado recente conseguiram obstruir a tramitação e não
admitiram qualquer tipo de negociação", afirmou o deputado.
José Dias afirmou que a proposta que se queria anteriormente "era mais
suave" do que o que está se tentando fazer hoje. "A governadora é de
uma escola totalitária, que admira ditadores como Fidel Castro, Maduro e
defende o controle da sociedade por um grupo político que se diz de esquerda.
Ela está dentro do grupo totalitário e manda uma emenda para esta Casa que aqui
nesse momento não vamos discutir critério de valor, porque não chegamos nesse
ponto e não querem que cheguemos a isto, a discutir os méritos da
proposta", lamentou José Dias. O deputado afirmou que a composição da Comissão, formada apenas por deputados
governistas, atenta contra o princípio da política e do Parlamento, que precisa
ser plural. "A comissão tem que ter a independência para representar o
povo. Essa reforma é criminosa contra os interesses do povo e só voto a emenda
se for negociada, se pudermos discutir", disse.
Em aparte, os deputados Tomba Farias (PSDB) e Getúlio Rêgo (DEM), endossaram as
críticas ao teor da reforma e da formação da Comissão. "Está havendo uma
ditadura e nós vamos aguardar, queremos ver como vai ser a votação e quem vai
votar, quero olhar se vão contribuir com os interesses da população",
disse Tomba. O deputado Getúlio Rêgo afirmou que não está sendo dada oportunidade de se
exaurir a discussão do processo da reforma. "Não queremos criar
dificuldades mas há uma deserção de tudo o que pregaram e estamos na
legitimidade da defesa do processo parlamentar e do exercício da democracia em
sua plenitude", disse.
Fonte: Portal Grande Ponto
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