Para isso, o Congresso derrubou o veto do presidente Jair Bolsonaro ao aumento do fundo eleitoral maior. Com isso, os partidos terão direito a quase o triplo dos recursos destinados nas últimas eleições, em 2020, quando foram reservados R$ 2,1 bilhões para o mesmo fim. Em 2018, primeira vez em que foi usado, foi de R$ 1,8 bilhão. O fundo eleitoral foi criado em 2017, após o Supremo Tribunal Federal proibir o financiamento empresarial das campanhas, que na avaliação dos ministros na época causava distorções ao processo eleitoral e permitia que empresas usassem as doações para mascarar o pagamento de propina.] Em votação no Senado, o veto de Bolsonaro ao fundo eleitoral mais gordo foi rejeitado por 53 votos a 21.
Na Câmara, foram 317 para garantir o aumento e 146 contra. O valor do financiamento será colocado agora no Orçamento de 2022, previsto para ser votado pelo Legislativo na próxima semana. Apesar do veto, o governo liberou os partidos da base aliada a reverter a decisão formal de Bolsonaro e garantir o valor turbinado para as campanhas eleitorais do próximo ano. O bloco liderado pelo Centrão encabeçou as articulações na Câmara. Tanto o PL, partido do presidente, quanto o PT, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, votaram a favor do fundo eleitoral maior. O Podemos, do ex-ministro Sérgio Moro, foi contra. No Senado, os maiores partidos também se alinharam para derrubar o veto. Apenas Podemos, Cidadania e Rede orientaram os senadores a votar contra. O PSDB liberou a bancada e os demais se posicionaram em peso pela derrubada.
*Veja como cada deputado da
bancada potiguar votou…
Benes Leocádio
(Republicanos-RN) votou Sim
Beto Rosado (PP-RN) votou Não
Carla Dickson (PROS-RN) votou
Sim
General Girão (PSL-RN) votou
Sim
João Maia (PL-RN) votou Não
Natalia Bonavides (PT-RN) se
ausentou
Rafael Motta (PSB-RN) votou
Não
Walter Alves (MDB-RN) votou
Não
Entenda a votação…
*Não = a favor da
derrubada do veto, ou seja, a favor do fundo eleitoral de R$ 5,7 bilhões
*Sim = a favor da
manutenção do veto, ou seja, contra o fundo de R$ 5,7 bilhões
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