A renúncia de Carlos Mário Velloso Filho ao cargo de ministro substituto do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), anunciada no mês passado, abriu uma disputa pelo posto e o número de concorrentes é grande: são 12 advogados sonhando com a nomeação, de acordo com o jornalista Brenno Grillo, do site O Bastidor. No momento, a “campanha eleitoral” consiste em reuniões com a secretária-geral da Presidência do TSE, Christine Peter. Cabe a ela conversar com todos os candidatos e levar suas impressões sobre eles aos ministros da corte eleitoral, que vão escolher os três nomes a serem enviados ao Supremo Tribunal Federal — essa decisão deverá ser tomada nos próximos dias.
Depois de uma votação no STF, caberá ao presidente Jair Bolsonaro escolher o próximo ministro substituto do TSE, sem a obrigação de apontar o mais votado da lista tríplice. Ainda de acordo com O Bastidor, os candidatos mais fortes no momento são Flávio Pansieri e Fabrício Medeiros — outro nome forte é o de Gustavo Severo. Todos eles contam com apoio de ministros do Supremo. É provável, porém, que a lista tríplice conte com pelo menos uma mulher, e, nesse caso, Angela Cignachi Baeta Neves e Marilda Silveira são candidatas bem cotadas, já que as duas estiveram muito próximas da nomeação para a corte eleitoral no ano passado.
*Eis a lista dos 12 candidatos à vaga
de ministro substituto do TSE:
- Ademar Borges, professor de Direito
     Constitucional;
 - Ana Claudia Santano, professora e
     coordenadora-geral do Transparência Eleitoral Brasil;
 - Andre Callegari, advogado criminalista e
     professor do IDP;
 - André Lemos Jorge, ex-juiz do Tribunal
     Regional Eleitoral de São Paulo;
 - André Ramos Tavares, professor de Direito
     Econômico, Tributário e Financeiro na USP;
 - Angela Cignachi Baeta Neves, integrante da comissão de
     Direito Eleitoral da OAB;
 - Fabrício Medeiros, advogado do União Brasil;
 - Flavio Pansieri, ex-diretor da escola do
     TSE;
 - Gustavo Severo, advogado eleitoralista;
 - Marilda Silveira, advogada
     eleitoralista e professora do IDP;
 - Simone Henrique, professora e doutora em
     Direitos Humanos;
 - Walter José Faiad de Moura, especialista em Direito Público e Processual Civil.
 

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