Com a greve dos professores da
rede estadual de ensino programada para começar nessa próxima semana, o
secretário de estadual de Planejamento do Rio Grande do Norte, Aldemir Freire,
utilizou o twitter para tentar explicar a inviabilidade de fazer uma proposta
de pagamento dentro da expectativa da categoria. Nas contas do secretário, o
custo com o pagamento do piso do magistério em 2023 consumiria 92% do que foi
projetado como aumento de receitas para todo o ano.
Segundo as projeções calculadas por Aldemir Freire, para 2023, o Rio Grande do Norte deve ter em 2023 um aumento na Receita Corrente Líquida (RCL) de R$ 974.752.729, 42 em comparação ao que foi registrado em 2022, totalizando R$ 15.204.719.582,33 de arrecadação para este ano. Porém, dos R$ 974.752.729, 42 projetados como crescimento de arrecadação, R$ 894.628.245,86 seriam consumidos com o pagamento do novo piso dos professores, que em 2023 teve um reajuste de 15% anunciado pelo Ministério da Educação e Cultura (Mec), passando de R$ 3.845,63 para R$ 4.420,55.,
Nesta sexta (3), os professores da rede estadual de ensino decidiram entrar em greve depois de avaliar como “insatisfatórias” as propostas apresentadas pela Secretaria Estadual de Educação (Seec) para o pagamento do reajuste do piso da categoria. De acordo com Fátima Cardoso, coordenadora geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (Sinte/RN), na segunda (7) os professores retornam às escolas para conversar com a comunidade escolar para, em seguida, dar início à greve oficialmente.
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