O Congresso Nacional promulgou
nesta quarta-feira (2), em sessão solene, a emenda constitucional 132/2023, que
institui a reforma tributária, aprovada pela Câmara dos Deputados no
último dia 15. A proposta já havia sido aprovada pelo Senado em novembro. A cerimônia, realizada no
Plenário da Câmara, tem a presença dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva,
do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco; da Câmara dos Deputados, Arthur Lira; e
do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso.
A promulgação foi declarada pelo senador e presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Após 30 anos de discussão, a reforma tributária simplificará a tributação sobre o consumo e provocará mudança na vida dos brasileiros na hora de comprar produtos e serviços. Cesta básica, remédios, combustíveis, serviços de internet em streaming, os produtos são diversos. Com uma longa lista de exceções e de alíquotas especiais, o novo sistema tributário terá impactos variados conforme o setor da economia. Paralelamente, pela primeira vez na história, haverá medidas que garantam a progressividade na tributação de alguns tipos de patrimônio, como veículos, e na transmissão de heranças.
Ao longo do próximo ano, o Congresso terá de votar leis complementares para regulamentar a reforma tributária. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, os projetos serão enviados nas primeiras semanas de 2024. Também no próximo ano, o governo poderá dar início à reforma do Imposto de Renda, com mudanças como a taxação de dividendos (parcela de lucros das empresas distribuídos aos acionistas). Nesse caso, porém, as mudanças ocorrerão por meio de projeto de lei, com quórum menor de votação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário