A 1ª Direc, de Natal, tem 70 vínculos de 58
professores (as).
A 10ª Direc, de Caicó, tem 34 vínculos de 31 professores (as).
A 11º Direc, de Assu, tem 35 vínculos de 26 professores (as).
Todos eles deveriam estar em sala de aula, mas estão
fazendo trabalho meramente administrativo, fora das escolas e bem longe das
funções de magistério.
Direc Natal: R$ 489.004,68
Direc Caicó: R$ 250.665,35
Direc Assu: R$ 274.869,47
Dos 115 professores em desvio de função nas Direcs de Natal, Caicó e Assu, 24 têm dois vínculos no local de trabalho. Um deles tem carga horária de 70h semanais (40h + 30h). Os demais dão incríveis 60h de trabalho por semana (30h + 30h). Os dados são baseados em relatório da própria secretaria de Educação. A função de cada um dos professores foi observada no Sigeduc RN, enquanto as remunerações estão no Portal da Transparência do Estado. Custo seria de no máximo R$ 300 mil se desempenhado por servidores
Lembrando que essas vagas ocupadas por professores em desvio de função deveriam ser preenchidas por servidores administrativos que têm salários bem inferiores. Caso os professores voltassem para escolas para fazer função de magistério, e servidores ocupassem as vagas que lhe são de direito, o valor seria bem menos da metade do que é hoje. Cerca de R$ 300 mil. O maior salário entre as três Direcs é de R$ 16.386,23. Enquanto boa parte dos professores têm salários superiores aos R$ 10 mil mensais. Ou seja, além de desviar a função para qual o professor estudou, prestou concurso e foi empossado, o custo para os cofres públicos é muito alto.
*O SINSP/RN vai entregar relatório contendo nomes de cada um dos professores que estão em desvio de função ao Ministério Público e Tribunal de Contas. Nunca é tarde para reafirmar que lugar de professor é na escola, executando funções de magistério.
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