Mais uma vez a direção do
Sinte-RN cobrou do Governo definições para três projetos de lei que devem
beneficiar funcionários e professores da Rede Estadual. A cobrança, feita em
audiência com Socorro Batista (Secretária de Educação) e Pedro Lopes (Secretário
de Administração), ocorreu nesta segunda-feira, 18 de março. O encontro
aconteceria no dia 22 de março, mas foi antecipado. Confira abaixo um resumo do
diálogo:
PL DO PCCR DOS FUNCIONÁRIOS
Sobre o Plano de Cargos,
Carreiras e Remuneração (PCCR) dos funcionários, o chefe da SEAD disse ter
dificuldades em aprovar uma proposta que traga aumento no impacto financeiro.
Desse modo, prometeu apresentar uma contraproposta do Governo no dia 11 de abril,
em nova audiência. Nesta segunda, 11, os dirigentes do Sinte-RN deixaram claro
que essa proposta tem que considerar o fator de correção aplicado ao reajuste
do magistério e data-base. O Secretário não bateu o martelo, mas disse que
acredita ser viável.
PL DO PORTE DAS ESCOLAS
A SEEC entregou ao SINTE uma
cópia do projeto de lei e se comprometeu a, junto à SEAD, apresentar
encaminhamento sobre essa pauta no dia 11 de abril.
PL DAS ESCOLAS DE TEMPO
INTEGRAL
A SEEC disse que vai mandar
para a Assembleia Legislativa o PL com os princípios, para garantir a
manutenção do fomento do Governo Federal, apesar de o Sinte-RN criticar o
desmembramento do projeto. Essa questão será rediscutida no dia 03 de abril, em
reunião que a pasta prometeu realizar. Os sindicalistas ainda
colocaram na mesa a questão do currículo, que será aprofundada na reunião do
dia 03 de abril.
COORDENADORES GERAIS DO
SINTE-RN AVALIAM AUDIÊNCIA
A coordenadora geral do
Sinte-RN, professora Fátima Cardoso, disse que a categoria tem que continuar
mobilizada: “Os projetos vêm se arrastando desde 2022, passando por novos
encaminhamentos, sem a finalização necessária para que os benefícios cheguem aos
profissionais. Diante disso, é fundamental manter a categoria organizada, para
alcançarmos os objetivos pretendidos”, afirmou.
Para o coordenador geral do Sinte-RN, professor Bruno Vital, a audiência abriu uma linha para encaminhar a pauta dos funcionários. “É necessário, porém, trazer encaminhamentos concretos para o porte das escolas e escolas em tempo integral. Preocupa, sobretudo, a posição indefinida acerca das escolas de tempo integral, já que, além de retirar do PL original a resolução da vida dos profissionais, o Governo continua ampliando a presença dessa modalidade na Rede sem resolver os problemas atuais”, opinou.
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