Em
meio à queda no nível dos reservatórios, causada pela seca que atinge o país, a
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) acionou, nesta
sexta-feira, a bandeira a bandeira vermelha patamar 2. É a primeira vez que
isso acontece em pouco mais de três anos.
O
anúncio sinaliza maiores custos para a geração de energia elétrica, com um
acréscimo de R$ 7,877 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. "A
bandeira vermelha patamar 2 foi acionada em razão da previsão de chuvas abaixo
da média em setembro, resultando em expectativa de afluência nos reservatórios
das hidrelétricas do país (em cerca de 50% abaixo da média", diz a
Aneel. Esse cenário de escassez de chuvas, somado ao mês com temperaturas
superiores à média histórica em todo o país, faz com que as termelétricas, com
energia mais cara que hidrelétricas, passem a operar mais, diz a Aneel.
Não era acionada bandeira vermelha patamar 2 desde agosto de 2021. Uma sequência de bandeiras verdes foi iniciada em abril de 2022 e interrompida apenas em julho de 2024 com bandeira amarela, seguida de bandeira verde em agosto. Criada pela Aneel em 2015, com o objetivo de estimular o uso consciente da energia, o sistema de bandeiras tarifárias indica o custo da geração de eletricidade no Brasil e como ele afeta o valor da conta de luz dos consumidores. As bandeiras têm três cores: verde (sem custo extra); amarela (quando as condições de geração não são favoráveis) e vermelha (condições de geração são mais custosas).
Nenhum comentário:
Postar um comentário