O caso está sendo investigado pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) e também pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN), que quer saber se houve crime eleitoral no mutirão. A ação aconteceu nove dias antes do primeiro turno das eleição, em que o prefeito Dr. Tiago Almeida (PSDB) foi reeleito. Nesta sexta (18), a promotora Ana Jovina de Oliveira Ferreira, do MPRN, disse que a Prefeitura de Parelhas deve indenizar os pacientes infectados. “Nas reuniões que eu fiz com a prefeitura de Parelhas, eles se demonstraram cientes que terão que indenizar esses pacientes. A gente está falando de um dano irreparável. No âmbito da responsabilidade civil do estado, a nossa constituição e ordenamento jurídico nos dá uma grande segurança para buscar uma indenização proporcional ao tão grave dano experimentado por essas vítimas”, afirmou.
O caso foi revelado pela Agência SAIBA MAIS em 4 de outubro. A ação aconteceu nos dias 27 e 28 de setembro na Maternidade Graciliano Lordão. Segundo a Prefeitura da cidade, das 48 pessoas que passaram por cirurgia, 15 foram afetadas pela infecção, e destas, nove perderam o globo ocular. O prefeito de Parelhas, Dr. Tiago Almeida (PSDB), é o mesmo que apareceu em um vídeo que circulou no mês passado nas redes sociais afirmando que o dinheiro do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), utilizado por sua esposa em 2022 quando foi candidata a deputada federal, foi dividido e destinado a deputados e até ao senador eleito Rogério Marinho (PL). A destinação teria acontecido dessa forma porque ela é mulher, e “mulher tem mais direito de receber do que os homens”.
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