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terça-feira, 10 de dezembro de 2024

SAÚDE/RN: ENFERMAGEM REJEITA PROPOSTA DO GOVERNO DO ESTADO E MARCA PARALISAÇÃO DE 24H


Fonte: saibamais

O Sindsaúde-RN (Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Rio Grande do Norte) anunciou que os servidores estaduais da enfermagem farão uma paralisação de 24h, na próxima quarta-feira (11), a partir das 9h, após recusarem a proposta do Governo do Estado de congelar por dois anos o nível um dos enfermeiros e técnicos de enfermagem, usado como referência para pagamento do complemento do piso da categoria.

De acordo com o sindicato, a categoria reivindica que o piso seja pago como vencimento básico dentro do Plano de Cargos da Saúde, mas o Governo do Estado paga como um complemento, que diminui quando o salário-base é reajustado. Um técnico de enfermagem Nível 1 que trabalha 30h, segundo o sindicato, recebe R$ 1.575,00. O piso decidido pelo STF (Supremo Tribunal Federal) para as 30h é de R$ 2.267,05. Portanto, o valor do complemento do piso que esse profissional recebe é de R$ 692,05. “Portanto, com o reajuste de 4,6% que será dado em janeiro de 2025, o salário-base aumenta e o valor do complemento do piso diminui, diante do conceito jurídico que o STF. O [Governo do] Estado, para evitar essa redução, quer congelar por dois anos o valor do salário-base do Nível 1”, disse em nota o Sindsaúde-RN.

Para Carlos Alexandre, dirigente do Sindsaúde-RN, a proposta do Governo do Estado “é uma maquiagem”. “O Governo do Estado quer congelar o salário-base do Nível 1 para não aumentar o complemento do Piso da Enfermagem. É uma maquiagem, porque vai terminar elas por elas”, comentou. A proposta do governo foi enviada na semana passada ao Sindsaúde-RN, mas foi rejeitada em assembleia realizada na segunda-feira (9) pela categoria. A paralisação marcada para amanhã, em frente a Assembleia Legislativa do RN (ALRN), também visa pressionar os deputados estaduais “a votarem a favor da inclusão do Piso da Enfermagem no Plano de Cargos, Carreiras e Salários no contracheque”, entre outras pautas, segundo comunicado do sindicato.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação da Sesap (Secretaria Estadual de Saúde Pública), solicitando um posicionamento sobre a rejeição da proposta e a paralisação da categoria, mas até a publicação da matéria não obtivemos nenhum retorno.

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