A diretoria do Conselho
Federal da OAB aprovou nesta quarta-feira (8/1), por unanimidade, a proposta do
diretor-tesoureiro, Leonardo Campos, de instaurar um procedimento interno para
estudar e regulamentar uma política nacional de concessão de descontos e
isenções de anuidade. O estudo e a implementação devem ocorrer após debate do
tema pelo Colégio de Presidentes das Seccionais e deliberação final pelo
Conselho Pleno.
Segundo a diretoria, cada seccional já concede descontos de acordo com a própria realidade. A ideia da regulamentação é uniformizar essa política, mantendo o rol taxativo do Provimento 111/2006 em relação às isenções. A diretoria do CFOAB aprovou, também por unanimidade, a decisão do diretor-tesoureiro de suspender cautelarmente qualquer deliberação eventualmente adotada no sentido de conceder isenções não previstas no Provimento 111/2006. A medida foi adotada após questionamento apresentado pela OAB-PE, que havia anunciado, pela rede social, a concessão de isenção para toda a jovem advocacia do estado.
Leonardo Campos explicou, em
seu despacho, que a concessão da isenção anunciada pela OAB-PE não seria
possível devido ao impacto orçamentário no sistema OAB. A decisão da diretoria
acrescentou, ainda, que o benefício só poderia ser adotado após a realização de
um estudo prévio e criterioso sobre os impactos nacionais da medida. Os
diretores chamaram atenção para a possibilidade de um efeito multiplicador,
caso a isenção fosse adotada por outras seccionais, “com consequente impacto
negativo, irreparável e iminente às finanças do Sistema OAB, tendo em vista a
perspectiva federativa da Ordem dos Advogados do Brasil”.
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