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Atendendo a uma decisão judicial, o Governo do Estado convocou 824 concursados da Polícia Militar que aguardavam há vários anos para entrarem na corporação. No entanto, em exames médicos realizados pela instituição, 546 desses convocados foram reprovados, o que gerou surpresa, o que representa 66,3%..
Além dos 546 considerados inaptos, outros 117 faltaram à convocação para realização da etapa. Ao final, dos 824 convocados, apenas 161 foram considerados aptos para ingressar na Polícia Militar, o que representa um percentual de apenas 19.5%.O Comando Geral da Polícia Militar informou que irá se pronunciar sobre esse resultado, no final da manhã desta quarta-feira (8). O comandante geral, coronal Ângelo Mário, deverá explicar como foi feito o processo de exames médicos, tendo em vista que, diante da grande quantidade de reprovações, levantou-se o questionamento sobre o grau de exigência desta etapa.
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A Comissão de Saúde, presidida pelo deputado Álvaro Dias (PMDB), em reunião extraordinária realizada na tarde desta quarta feira (8) decidiu convidar o coordenador médico do concurso da Polícia Militar, tenente coronel Silvério, para dar explicações à Comissão sobre a reprovação em massa dos últimos convocados para os exames médicos. Vamos fazer uma nova reunião extraordinária na quinta feira (9) para elucidarmos o que realmente aconteceu. Essa Comissão e a sociedade precisam de explicações. Precisamos saber do tenente coronel Silvério quais foram os critérios adotados para as avaliações”, disse Álvaro Dias.
Dos 703 convocados que se submeteram aos exames Clínico, Psiquiátrico e Psicoteste, 542 foram considerados inaptos e apenas 161 foram aprovados. O deputado Albert Dickson (PROS), integrante da Comissão de Saúde, que também participou da reunião, que contou ainda com uma representação dos concursados, também estranhou o alto índice de reprovação. É muito estranho esse índice de reprovação de quase 80% dos que se submeteram aos exames. De acordo com os representantes da comissão dos concursados, não fora feita nenhuma observação sobre os motivos da reprovação”, afirmou Dickson.