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segunda-feira, 19 de março de 2012

Para onde vai caminhar nossa cidade?


Aceitando o convite do meu amigo Maurício Oliveira (Maurício da Baixa), estarei escrevendo para vocês leitores, semanalmente, textos sobre temas atuais e que despertam debates e discussões interessantes. Trataremos sobre assuntos políticos, sociais, jurídicos, educacionais, esportivos, religiosos entre outros.
Sendo assim, o nosso primeiro “Ponto de Vista” relata uma questão atual que se passa em Jardim do Seridó-RN, onde todos se perguntam o que está acontecendo com o município que era pra ser um belo Jardim, mas, na verdade é um Jardim de pouco desenvolvimento e trabalho.

Para onde vai caminhar nossa cidade?
O voto é o símbolo da participação cidadã. Ao sairmos pelas ruas da cidade, percebemos que o assunto do momento é política, como se em algum outro momento isso não existisse, e como se nós todos não fizéssemos parte disso. O que podemos perceber é que existe uma grande desilusão, descrédito com quem faz a política. Uma frase que se ouve com frequência neste período é “odeio política”. Como chegamos a este ponto? Um país que lutou tanto pela democracia, pelo direito ao voto e que agora passa a abominar este que é o maior símbolo da democracia?

Existe uma minoria privilegiada com direitos, existe o analfabetismo, a desorganização da sociedade civil, a impunidade, a dificuldade em reivindicar nossos direitos. Precisamos suplicar, e esperar, esperar muito. Somos um povo politicamente pobre, pois estamos nos acostumando com tudo isso, achando que deve ser assim, que este é o único caminho que podemos seguir. Não nos organizamos para reagir, não lutamos para que isso se modifique. Esperamos que alguém faça isso por nós. Este alguém possivelmente seja o político no qual depositamos o nosso voto e esperamos que faça algo por nós.

É bem verdade que nossa experiência com o voto ainda é muito curta, nova. No entanto, já deveríamos ter percebido que a representatividade se faz quando nos fazemos presentes, atuantes. Não podemos nos dar ao luxo de termos memória curta e nem de trocarmos o nosso voto por favores pessoais, ou sacolas básicas. Pois para memória curta se paga um alto preço: o de repetir erros. A sacola básica é uma só. Pode durar por um mês, no máximo. No entanto o “estrago” que um determinado político pode fazer pode durar muito, mas muito tempo mesmo, e interferir diretamente em nossas vidas. Ao trocar o nosso voto por uma sacola básica, estamos nos condenando a dependermos dela como um favor, uma esmola, com a possibilidade de se tornar o “básico” em nossas vidas. Nada além de uma sacola “básica.”.

A política não acontece fora de nossas vidas, ela interfere diretamente nelas. Então, é hora de parar de trocar a vida por um aperto de mão, beijo, abraço, sorriso, sacola básica, promessas. O voto é muito importante e, através dele, estamos construindo a história de nossa sociedade. Que esta seja uma história da qual possamos nos orgulhar. A esperança dá brilho à vida. Para onde vai caminhar nossa cidade? Nas eleições vamos começar a definir isto. E neste espetáculo a juventude e renovação política são convocadas a ser ator, e não espectador, pois nenhuma eleição é igual à outra, cada uma possui seu caráter próprio.

Por – Ronaltty Neri
Twitter: @ronalttyneri

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