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quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

COLUNA DE TULIO LEMOS DO JORNAL DE HOJE...

DISTÂNCIA I

O afastamento entre os líderes do PMDB e dos Democratas voltou à tona neste feriado mundial da paz, quando os novos prefeitos tomaram posse em todos os municípios do país. Simplesmente, nenhuma cidade conseguiu reunir as presenças do ministro Garibaldi Filho (PMDB), do senador José Agripino (DEM), do deputado federal Henrique Alves (PMDB) e da governadora Rosalba Ciarlini (DEM).
DISTÂNCIA II
O encontro do quarteto era aguardado com certa expectativa na posse da prefeita de Mossoró, Cláudia Regina, mas a solenidade contou mesmo apenas com os líderes do DEM. Ausência justificada ou não, é mais um capítulo na espécie de guerra fria que se instalou na base governista.

GOL

O prefeito Carlos Eduardo Alves deu mais um passo certo no primeiro dia útil da sua nova gestão. Conforme divulgado pela Secretaria de Comunicação, a Prefeitura contratou nova empresa para a coleta de lixo e anunciou um amplo plano para recuperação da malha viária da cidade a partir da próxima segunda-feira. Como a população já não aguenta mais tanto lixo e buracos, Carlos vai marcar um golaço.

DEMISSÕES

O Diário Oficial do Município trouxe hoje as primeiras ações do prefeito Carlos Eduardo. Além das nomeações dos seus novos secretários, o gestor também decretou a exoneração de todos os cargos comissionados da administração. A medida atingiu cerca de 800 servidores.

RICOS I

O portal nacional Uol divulgou ontem uma lista com oito prefeitos de capitais milionários. Um deles é Carlos Eduardo Alves. Segundo a notícia, o gestor natalense afirmou ter R$ 2,6 milhões em bens, como um apartamento em Natal de R$ 395 mil e uma casa, também na capital do RN, que vale R$ 300 mil.
RICOS II
Ao lado de Carlos Eduardo, o portal elencou ainda como prefeitos milionários: Mauro Mendes (Cuiabá), Márcio Lacerda (Belo Horizonte), Carlos Amastha (Palmas), ACM Neto (Salvador), Gustavio Fruet (Curitiba), Alcides Bernal (Campo Grande) e Mauro Nazig (Porto Velho). Ainda de acordo com o levantamento, Carlos Eduardo é o quinto mais rico.

RENOVAÇÃO

E ontem o prefeito Carlos Eduardo nomeou seus novos secretários municipais, com sete nomes que fizeram parte da sua antiga gestão. Mas, destaque mesmo foi o discurso do chefe do Gabinete Civil, Sávio Hackradt, que entre outras coisas negou a existência de supersecretários na Prefeitura e praticamente exigiu que os auxiliares colocassem o município acima de qualquer projeto pessoal.

DESASTRE I

Absolutamente lamentável a situação que é enfrentada permanentemente pelo Hospital Walfredo Gurgel. Parece que não há solução para a unidade. Entra secretário, muda secretário, entra diretor, muda diretor, e o maior hospital do estado continua sempre superlotado, com poucos médicos e quase sem utensílios básicos para seu funcionamento.

DESASTRE II

Segundo a própria Secretaria de Saúde, hoje são 107 pacientes internados na unidade, espalhados pelas salas e corredores. Muitos desses estão aguardando transferência para hospitais conveniados onde realizarão cirurgias, outros são de extrema gravidade. Pelo visto, a vida do potiguar continua valendo muito pouco para a nossa classe política. Socorro!

CUSTOS

Portal Contas Abertas destaca: às vésperas da condenação pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do Mensalão, os deputados João Paulo Cunha, Pedro Henry e Valdemar Costa Neto gastaram, no mês de novembro, R$ 50,5 mil com a Cota para Exercício da Atividade Parlamentar (CEAP). Os principais dispêndios foram com aluguel de escritório de apoio, passagens aéreas e divulgação da atividade parlamentar.

SALÁRIO

A presidente da República, Dilma Rousseff, sancionou no último dia 31, a lei que aumentou de R$ 26.723,13 para R$ 28.059,29 o valor do subsídio dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que é o teto do funcionalismo público. Já o salário mínimo subiu para R$ 678,00. E é porque este é o governo do combate a miséria.

PIBINHO I

Manchete da Folha de São Paulo de hoje desmistifica mais uma vez a política econômica do governo federal. A reportagem mostra que o Brasil deverá ser o país com menor crescimento na América do Sul no primeiro triênio da gestão Rousseff. A média de expansão esperada para a economia brasileira entre 2011 e 2013 é de 2,4%, número menor que o projetado para todos os demais países da região.

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