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quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

FISICULTURISTA DE SÃO PAULO MORRE EM NATAL COM SINAIS DE ESGANADURA E ASFIXIA MECÂNICA



A investigação sobre a morte de uma turista paulista em Natal pode sofrer uma reviravolta nas próximas horas. A mulher estava internada desde o dia 28 de dezembro passado em um hospital particular da cidade, quando deu entrada após supostamente sofrer um desmaio e queda em um quarto de hotel. No entanto, os médicos que a trataram e os peritos do Instituto Técnico-Científico de Polícia do Rio Grande do Norte (Itep/RN) encontraram marcas no pescoço da vítima que caracterizam estrangulamento. Para o delegado, Frank Albuquerque, designado em caráter especial para investigar o caso, todos os indícios apontam que a vítima foi estrangulada, pois além de marcas no pescoço, Fabiana Caggiano Paes tinha ainda vestígios de asfixia mecânica nos pulmões, conforme relato do médico legista que analisou o corpo.
Além do legista do Itep/RN, os médicos que a atenderam no hospital também confirmaram a existência das marcas de violência no corpo da vítima. Segundo o delegado Frank Albuquerque, Fabiana foi internada pelo próprio marido, que relatou aos médicos que a esposa tinha desmaiado quando estava dentro do banheiro da suíte do hotel e que após isso, ele a socorreu para a unidade hospitalar. “Temos fortes indícios de que ela sofreu esganadura, mas vamos aguardar o resultado do laudo pericial do Itep para podermos ter certeza do que aconteceu com a Fabiana, que estava no Rio Grande do Norte a passeio com o marido. Enquanto isso, vamos ouvir os funcionários e hóspedes do hotel que tiveram algum tipo de contato com a vítima e com familiares, que estão vindo de São Paulo para isso”, explicou o delegado.
Frank disse que o marido de Fabiana, que não teve a identidade revelada, prestou depoimento ontem, logo após a confirmação da morte da esposa, ocorrida pela manhã e que ele está abalado com o fato. O delegado não disse o que foi dito na ocasião, mas que o homem negou qualquer ato violento ocorrido com a esposa no dia do incidente. “Não podemos deduzir nada até que o laudo do Itep/RN fique pronto e que tenhamos ouvido todas as testemunhas arroladas até o momento, para não corrermos o risco de cometer uma injustiça. O que queremos e vamos fazer é investigar essa morte misteriosa com cuidado e atenção que toda investigação merece e deve receber, para podemos traçar uma linha de investigação”, afirmou Frank.

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