A suposta humilhação que passou um garçom da Padaria Mercatto, em Lagoa Nova, protagonizada pelo desembargador Dilermando Motta, parece que não será esquecida tão fácil. Além do assunto ser bastante comentado nas redes sociais, a defesa feita pelo empresário Alexandre Azevedo, o “Gordinho da Mercatto”, como ficou conhecido, ganha novos ares e chega ao CNJ. Neste domingo, ao contrário do que está sendo comentado nos blogs, a confusão filmada e testemunhada por muita gente não será mostrada no programa Fantástico, da Rede Globo. A informação foi desmentida pela jornalista Michelle Rincon, da InterTv Cabugi.
De acordo com o advogado Sanderson Mafra, que representa o empresário Alexandre Azevedo – protagonista da defesa veemente do garçom do estabelecimento, que teria sido vítima de agressões verbais por parte do desembargador – não é restrita ao Tribunal de Justiça a competência de investigar irregularidades na conduta de magistrados. “A competência do TJ de instaurar procedimentos internos não inviabiliza a atuação do CNJ no caso, são concorrentes. A gente está estudando se vai ser necessário. Mas acredito que vai chegar ao CNJ, como uma consequência natural, podendo ser via Tribunal, através do próprio Alexandre”, disse o advogado. A discussão foi gravada por clientes da padaria e causou repercussão imediata nas redes sociais. Um site de petições online já reúne quase sete mil assinaturas pedindo ao CNJ a demissão do desembargador Dilermano Mota. “A população está carente de exemplos. O que Alexandre fez foi um exemplo de cidadania, o que deveria ser comum, mas não verificamos de maneira mais ampla”, pontuou.
Fonte: Jornal de Hoje
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