
Desde o sábado (3) passaram a valer regras da ANS que incluem 21 procedimentos ao rol de cobertura obrigatória das operadoras de planos de saúde
Depois que a cobertura obrigatória dos planos de saúde
incorporou 21 novos procedimentos, a Associação Brasileira de Medicina de Grupo
(Abramge), representante de operadoras, diz que a ampliação pode pressionar o
equilíbrio financeiro das empresas e encarecer os custos para os beneficiários.
Segundo a entidade, o impacto financeiro da nova cobertura
obrigatória para as empresas só poderá ser avaliado em junho de 2017, quando as
empresas poderão repassar os custos para os consumidores. “Este impacto pode
encarecer o acesso dos beneficiários aos planos de saúde tendo em vista a
necessidade de suprir os novos custos gerados por tais incorporações”, disse em
nota. Ainda assim, a Abrange esclarece ser a favor do desenvolvimento de novas
tecnologias médicas.
Tanto a Abrange, quanto a Federação Nacional de Saúde
Suplementar, também representante das operadoras de planos de saúde, orientam as
associadas a cumprirem integralmente as regras da Agência Nacional de Saúde
Complementar (ANS). Desde o sábado (3) passaram a valer regras da ANS que
incluem 21 procedimentos ao rol de cobertura obrigatória das operadoras de
planos de saúde. O teste rápido de dengue e a sorologia para febre chikungunya
são dois deles. Segundo a Proteste Associação de Consumidores, os beneficiários
que tiverem procedimentos da cobertura obrigatória recusados devem exigir da
operadora a negação por escrito e buscar a Justiça.
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