
Antônio Cruz/Temer e Cunha conversando - Por: Agência Brasil
Depois de uma operação do Palácio do Planalto, PSDB, DEM e PSB
– antiga oposição –concordaram em votar o processo de cassação do mandato de
deputado de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) somente após o julgamento final do
impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. Em virtude da mudança de
posição, Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara, disse a parlamentares que
a sessão ocorrerá entre 12 e 16 de setembro. Com receio de que Cunha possa
atrapalhar o impeachment caso perca o mandato antes, o governo do presidente
interino Michel Temer atuou para adiar a votação da cassação do peemedebista.
O
Palácio do Planalto teme que o deputado afastado saia “atirando” contra membros
do governo, o que poderia “tumultuar” a votação final do impeachment, com data
prevista para o fim de agosto e começo de setembro. O argumento já era defendido
pelo Centrão – grupo de partidos da base liderados por PP, PSD e PTB – mas
enfrentava resistência no PSDB e no DEM. Durante café da manhã nessa terça-feira
(9) o discurso único da base foi acertado entre Maia e líderes do Centrão e da
antiga oposição. O encontro aconteceu na residência oficial da presidência da
Câmara, marcando assim, a primeira reunião do presidente da Casa com líderes
partidários no local.
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