Páginas

BUSCA NO BLOG

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

EMPRESÁRIO CONDENADO POR AGREDIR ADVOGADA NO RN É ASSASSINADO EM PE

O empresário Rômulo Lemos foi morto em um bar no interior de Pernambuco
O empresário Rômulo Lemos, de 33 anos, foi morto a tiros na frente de um bar na noite da quarta-feira (21) em Camocim de São Félix, Agreste de Pernambuco. De acordo com a Polícia Militar, dois homens em uma moto chegaram no local e cometeram o crime. A vítima havia sido condenada por lesão corporal pela Justiça de Natal, no Rio Grande do Norte, após agredir uma advogada e a ex-mulher dele. Ainda segundo a PM, um homem de 24 anos estava com o empresário e ficou ferido. O jovem foi levado para um hospital local - onde foi medicado e liberado. O corpo da vítima foi levado para o Instituto de Medicina Legal (IML) de Caruaru. A autoria e motivação do crime ainda são desconhecidas. O caso deverá ser investigado pela Delegacia de Polícia Civil do município.
Câmeras de segurança flagraram o momento da agressão que aconteceu em uma boate na zona Sul de Natal em 2011 (Foto: Reprodução/ YouTube)Câmeras de segurança flagraram o momento da agressão que aconteceu em uma boate na zona
Sul de Natal em 2011 (Foto: Reprodução/ YouTube)
Condenado pela Justiça de Natal

A Justiça potiguar condenou o empresário Rômulo Lemos, acusado de agredir e quebrar o braço da advogada Rhanna Diógenes, de 24 anos, em uma boate de Natal em 2011. Ele foi condenado a três anos de reclusão por lesão corporal. O caso ganhou repercussão nacional e foi destaque no Fantástico. De acordo com a advogada, a agressão aconteceu após ela se recusar a beijar o empresário. Na época, Rhanna tinha 19 anos e era estudante de Direito.


Jovem teve o braço quebrado após se recusar a dar beijo em rapaz no Rio Grande do Norte (Foto: Arquivo pessoal)
Jovem teve o braço quebrado após se recusar a dar beijo em rapaz no Rio Grande do Norte (Foto: Arquivo pessoal)
Na sentença, o juiz Alceu Cicco, destacou que o crime cometido pelo réu foi fruto do machismo, pois a conduta de Rômulo representa "uma afronta direta aos valores constitucionais relativos à igualdade de gêneros, porquanto referido posicionamento estaria imbuído de uma visão machista e patriarcal de que a mulher é obrigada a aceitar todo e qualquer assédio, conferindo, ainda, ao homem o direito de agredi-la quando rechaçado”, como consta na decisão. 

Também na época do fato, o empresário se defendeu dizendo que o braço da estudante teria quebrado no chão. "Ela jogou a bebida na minha cara, segurando a minha gola. Em seguida eu achei que ela iria jogar o copo em mim. Numa ação instintiva, automaticamente eu retirei o braço dela. Ela provavelmente deve ter ido a escorregar pelo fato da bebida ter caído no chão, obviamente. Deve ter quebrado o braço no chão", contou Rômulo ao G1 em outubro de 2011.

Nenhum comentário:

Postar um comentário