
Embaixador da Grécia, Kyriakos Amiridis (Pedro Ladeira/Folhapress)
A Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) está
pedindo, no plantão judiciário, a decretação da prisão
preventiva de quatro suspeitos de terem tramado a
morte do embaixador da Grécia no Brasil, Kyriakos
Amiridis, de 59 anos, que estava desaparecido desde a última
segunda-feira. O corpo foi encontrado dentro de um carro carbonizado no Arco
Metropolitano, em Nova Iguaçu.
Entre os envolvidos estão a viúva do diplomata,
Françoise Amiridis, e um policial militar que seria seu amante. O soldado de 29 anos, lotado na UPP do Morro do Fallet,
confessou o crime depois que os investigadores mostraram que tinham em mãos uma
filmagem dele entrando e saindo da casa no grego, em Nova Iguaçu, na noite do
crime. Para os agentes, ele ainda não contou toda a verdade, mas admitiu
participação no assassinato. Assim que a prisão for decretada, a Polícia Civil
dará uma entrevista coletiva para dar mais detalhes do caso.
O site de VEJA apurou, no entanto, que a trama para matar o
embaixador grego começou a partir do dia 22, quando ele e a mulher tiveram uma
briga dentro de casa. Ela teria sido agredida e decidido se vingar. “A partir
daí ela contou para o PM, que era amante dela, e eles tramaram o crime”, explica
um investigador. Em depoimento prestado na tarde desta quinta-feira, a mulher do
embaixador contou que o marido estava em casa e decidiu sair sem dizer para onde
ia na última segunda-feira. O casal morava em Brasília e estava passando férias
em Nova Iguaçu. Cônsul-geral da Grécia no Rio de 2001 a 2004, Amiridis assumiu o
posto de embaixador da Grécia no Brasil há um ano.
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