FOTOS: DIVULGAÇÃO / DEGEPOL/portalbo
Uma investigação realizada pela Delegacia de Homicídios da Zona
Leste (que faz parte da Divisão de Homicídios e de Proteção à Pessoa de Natal),
comandada pelo delegado Alexandre Coutinho, resultou na prisão de seis homens e
de uma mulher que são suspeitos de terem matado e depois jogado os corpos de 17
pessoas no rio Potengi. Durante seis meses, os policiais civis analisaram
inquéritos de homicídios que haviam ocorrido no Paço da Pátria, em Natal e
verificaram que o modus operandi de várias mortes era o mesmo.
As vítimas eram
mortas a tiros ou com facadas e após o homicídio, os corpos eram jogados no rio. O cumprimento dos mandados de prisões preventivas está dentro
das ações da Operação Guardião e aconteceu na manhã desta quarta-feira (21),
tendo o apoio do diretor da DHPP, delegado Ben-Hur de Medeiros. “De acordo com a nossa investigação, os suspeitos são
integrantes do Sindicato do RN e executaram as vítimas por motivos ligados ao
tráfico de drogas na região. Os homens detidos têm participação para a
efetivação dos homicídios ocorridos. Já a mulher que foi presa na ação, tinha
acesso a informações do grupo e fazia repasse de dados”, detalhou Ben-Hur de
Medeiros.
Em coletiva realizada na tarde desta quarta-feira, o
delegado-geral de Polícia Civil, Claiton Pinho, destacou o apoio da população na
realização de denúncias anônimas. “A ação realizada hoje é integrada a Operação Guardião da
Secretaria de Segurança Pública e da Defesa Social (SESED), iniciada no dia 21
de novembro, que tem como objetivo o cumprimento de mandados de prisão de
diversos tipos de crimes, dentre eles homicídios e tráfico de drogas. Através de
investigações, prendemos essa associação criminosa que vinha agindo na região do
Paço da Pátria, e assassinando pessoas por banalidade, e com isso esperamos
finalizar o ano com um saldo positivo de muitos autores de crimes presos, além
de uma diminuição do número de homicídios. Estamos trabalhando para coibir ações
de autores de crimes violentos letais e intencionais (CVLI) não só na capital,
mas também no interior do estado. Contamos com o apoio da população para a
realização de denúncias, que podem ser feitas de forma anônima através do número
181”, detalha o delegado-geral Claiton Pinho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário