
O atacante do Real Madrid,
Cristiano Ronaldo, recebe de premiação de Melhores do Mundo da FIFA, realizada
na Suíça - 09/01/2017 (Arnd Wiegmann/Reuters)
Não é segredo para ninguém: Cristiano
Ronaldo trabalha incessantemente, desde o início de carreira, para ser
o melhor jogador do mundo. E conseguiu novamente, pela quarta vez. O craque
português do Real Madrid coroou uma temporada de sonho – com
direito a títulos europeus pelo Real Madrid e pela seleção portuguesa, além do
Mundial de Clubes – com o renovado prêmio The Best, da Fifa, em
cerimônia realizada em Zurique, na Suíça, na tarde desta segunda-feira.
Lionel Messi, ausente na festa, e Antoine Griezmann,
completaram o pódio dos melhores de 2016.
Esta foi a primeira festa da Fifa desde o fim da
parceria de sete anos com a France Football. A revista
francesa voltou a entregar a Bola de Ouro de forma independente, também
com Cristiano como vencedor. O craque português foi à Zurique
acompanhado da nova namorada e recebeu, orgulhoso, o
novo troféu de melhor do mundo, cujo formato em nada lembra a
antiga Bola de Ouro.
Em seu discurso, Cristiano Ronaldo afirmou que gostaria
que Messi estivesse no evento, mas disse entender o motivo da ausência
do argentino – o Barcelona tem jogo decisivo quarta-feira pela Copa do
Rei. “O ano de 2016 foi o melhor ano da minha carreira, foi magnífico,
maravilhoso”, completou o craque português.
Cristiano já havia conquistado o prêmio de melhor do mundo em
2008, 2013 e 2014 e mais uma vez superou seu eterno rival e pentacampeão Lionel
Messi. O francês Antoine Griezmann, do Atlético de Madri,
estreou na festa de gala e foi o terceiro colocado, depois de um ano marcado por
dois vice-campeonatos, na Euro e na Liga dos Campeões, ambas em finais contra
Cristiano Ronaldo. O brasileiro Neymar, terceiro colocado no ano passado, não
esteve entre os finalistas de 2016, apesar do sucesso na Olimpíada do Rio.
A festa teve ainda alguns momentos emocionantes, como a
lembrança ao ex-lateral-direito brasileiro Carlos Alberto
Torres e ao holandês Johan Cruijff,
mortos em 2016.
A equipe da Chapecoense, vítima de um acidente aéreo no final
do ano passado que matou quase todos seus jogadores, foi homenageada
indiretamente durante a premiação. Pelas inúmeras homenagens que fez ao clube
brasileiro após o desastre, o Atletico Nacional, da Colômbia,
levou o troféu Fair Play. O Brasil foi citado outras vezes. Falcão, o
maior jogador da história do futsal, teve um vídeo com alguns de seus lances
exibido e foi bastante aplaudido pelos convidados quando subiu ao palco. “Eu
estou aqui com 39 anos sabendo que o que eu fiz durante toda a carreira valeu a
pena. Sabendo que hoje estou representando o meu país, o meu esporte”, disse o
atleta.
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