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Rony Emanuel Costa da Silva é foragido da Justiça do RN (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
A polícia identificou um dos
homens suspeitos de raptar Gerina Ribeiro da Silva no dia 21 de abril passado,
na Zona Leste de Natal. A mulher velava o corpo do
ex-companheiro, assassinado três dias antes, no momento em que os criminosos
invadiram a funerária e a levaram. A polícia acredita que ela está
morta, e que ajudou um grupo de traficantes a assassinar o ex-marido. O suspeito procurado, segundo
a Polícia Civil, é Rony Emanuel Costa da Silva, de 22 anos, contra quem foi
expedido um mandado de prisão preventiva. Rony foi identificado a partir das
imagens de uma câmera de segurança da funerária.
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Gerina Ribeiro da Silva está desaparecida desde 21 de abril (Foto: Divulgação)
Dias após raptar Gerina, o
jovem foi detido sob suspeita de assaltar um policial em Potilândia, na Zona
Sul da capital, ocasião em que foi feita uma fotografia dele. Porém, em seguida,
foi liberado. À época a Polícia Civil ainda
não dispunha das imagens da câmera de segurança. Posteriormente, a comparação
da foto com a filmagem permitiu que a polícia chegasse ao nome de Rony Emanuel
como um dos autores do rapto, e agora ele está foragido. A Divisão de Combate ao Crime
Organizado (Deicor), que apura o caso, acredita que Gerina ajudou inimigos do
ex-companheiro a encontrá-lo, para que ele fosse executado. Esse mesmo grupo de
criminosos teria sumido com ela, e o motivo é queima de arquivo, já que, mesmo
colaborando, Gerina da Silva presenciou o homicídio.
Apesar de o corpo da mulher
nunca ter aparecido, o delegado Odilon Teodósio, da Deicor, diz que as
investigações apontam que ela está morta. “Não acreditamos que esteja sendo
mantida em cárcere todo esse tempo”, afirma. Gerina Ribeiro da Silva foi
até a granja na localidade de Arenã, em São José de Mipibu, na Região
Metropolitana de Natal, visitar ex-companheiro dela, Augusto Magalhães de
Oliveira, no dia em que ele foi executado a tiros. O crime aconteceu no dia 18
de abril. “Os executores chegaram ao local cinco minutos depois dela”, conta
Teodósio. O delegado diz que as
investigações indicam que ela sabia do plano dos criminosos. Gerina teria
combinado de mostrar a eles onde ficava a granja em que Augusto estava
escondido, em troca de alguma vantagem. “Fazia algum tempo que não estavam juntos”,
acrescenta. Odilon Teodósio afirma que
Gerina da Silva mantinha relacionamento com Augusto de Oliveira desde 2010,
quando ele foi preso com quilos cocaína. Além de Rony Emanuel, mais dois homens
participaram do rapto da mulher. O delegado da Deicor garante que a polícia
também já está perto de identificá-los.
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Davi Torres de Souza, conhecido como Braddock, é apontado como líder de quadrilha. Ele morreu em confronto com a polícia (Foto: Divulgação/ Polícia Civil)
Ex-companheiro devia ao tráfico
Ainda segundo o delegado da
Divisão de Combate ao Crime Organizado, o assassinato de Augusto Magalhães de
Oliveira foi ordenado por Davi Torres de Souza, conhecido como Braddock. Odilon Teodósio explica que
Braddock comandava o tráfico de drogas na região do Golandim, em São Gonçalo do
Amarante, Grande Natal. Segundo o delegado, Augusto de Oliveira devia dinheiro
referente a 50 quilos de crack ao traficante, o que dá, aproximadamente, R$ 500
mil. O homicídio foi a cobrança da dívida.
O delegado diz ainda que os
homens que aparecem no vídeo em que Gerina é raptada pertencem à quadrilha de
Braddock, o que leva a crer que o mesmo grupo responsável pelo assassinato levou
a mulher. Davi Braddock morreu em um confronto com
policiais da Deicor no dia 1º de setembro passado. A troca de
tiros aconteceu no Residencial Parque dos Flamboyants, no bairro Bela Vista, em
Parnamirim, na Grande Natal. Além dele, mais três pessoas morreram na
ocorrência.
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