
O ex-gerente
da Petrobras, Roberto Gonçalves (FOTO) , foi condenado a 15 anos e
dois meses de reclusão pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e
pertinência à organização criminosa. A sentença foi dada pelo juiz Sérgio
Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância, nesta
segunda-feira (25). Gonçalves
estava preso desde o dia 29 de março. Na ocasião, a defesa do ex-gerente, fez
um pedido de liberdade do acusado, argumentando que não existiam fundamentos
para a “segregação cautelar”.

Sérgio Moro
Roberto
é acusado de receber propina a
partir de contratos da estatal. Segundo o Ministério Público Federal,
Gonçalves havia feito quatro depósitos de US$ 300 mil no exterior. Essa
informação foi passada por Ricardo Pessoa, dirigente da UTC Engenharia, e Mário
Goes, operador financeiro e intermediário de executivos e agentes públicos, que
comprovaram com documentos o depósito realizado por Gonçalves.
Durante
um interrogatório diante Moro, no mês de julho, Gonçalves afirmou, estar
arrependido de ter recebido propina. “Assumi aquela gerência como sendo um fator
de reconhecimento pelo meu trabalho e por um, dois, três erros meus, não para a
companhia, mas erros meus, estou nessa situação. Estou totalmente arrependido.
Não tirei vantagem, apesar de não ter prejudicado a minha companhia, eu não
tirei vantagem nenhuma disso, estou, sim, arrependido”, confessou.
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