
O presidente
Michel Temer foi levado nesta quarta-feira (25) para um hospital em Brasília
porque sofreu uma "obstrução urológica", informou em nota a
Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (leia a nota ao final desta reportagem). A informação
sobre o mal estar de Temer foi antecipada pela jornalista Andreia Sadi,
na GloboNews.
De acordo com a
nota da Presidência, Temer sentiu um "desconforto" no fim da manhã e
inicialmente foi atendido no departamento médico do Palácio do Planalto.
Depois, seguiu para o Hospital Militar de Área de Brasilia, a fim de se
submeter a exames. "O médico
de plantão constatou uma obstrução urológica e recomendou que fosse avaliado no
Hospital do Exército, onde se encontra para realização de exame e devido
tratamento", diz a nota. Antes da
divulgação da nota, o secretário de Comunicação Social da Presidência da
República, havia informado que, por volta das 13 h, Temer "saiu
caminhando" do Palácio do Planalto para ser levado ao hospital. Temer chegou em
carro oficial, acompanhado da ambulância da Presidência, e entrou no hospital
andando, pela entrada de autoridades, utilizada normalmente por generais do
Exército e outros oficiais de alta patente. Homens do Batalhão de Polícia do
Exército faziam a segurança na entrada principal do hospital.
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Conforme
informações obtidas pelo G1 no
Palácio Planalto, o médico do presidente, Roberto Kalil Filho, entrou em
contato com a equipe do Hospital do Exército para avaliar se haveria
necessidade de Temer ser transferido para São Paulo. Outra possibilidade seria
Kalil se deslocar para Brasília. A família do presidente foi informada da
situação. Nesta quarta
(25), Temer recebeu deputados e ministros no Palácio e acompanhou pela TV
a fala de seu advogado, Eduardo Carnelós,
durante a sessão da Câmara convocada para votar o parecer que recomenda
rejeitar a denúncia da PGR contra ele e os ministros Eliseu Padilha e Moreira
Franco. A assessoria da
Casa Civil informou que o ministro Eliseu Padilha assumiu as conversações
para garantir que a Câmara vote o parecer da
denúncia da PGR. Padilha está em contato com os líderes do
governo no Congresso, André Moura (PSC-SE), e na Câmara, Aguinaldo Ribeiro
(PP-PB), para articulação a votação.
Nesta quarta, o
presidente chegou ao Planalto por volta das 8h50 e teve, conforme a agenda
oficial, encontros com ministros e deputados que votaram a favor do governo na
primeira denúncia. Temer teve audiências das 9 h às 11h30. A primeira
audiência foi com o deputado Caio Nárcio (PSDB-MG). Em seguida, ele falou com o
ministro Moreira Franco (Secretaria-Geral). Já o ministro Eliseu Padilha (Casa
Civil) participou da audiência do presidente com os deputados Aluisio Mendes
(Pode-MA), Ademir Camilo (Pode-MG) e Jozi Araújo (Pode-AP). Temer ainda se
reuniu com o governador do Tocantins, Marcelo Miranda, o ministro do Gabinete
de Segurança Institucional, general Sergio Etchegoyen, e os deputados Sinval
Malheiros (Pode-SP) e Maurício Quintella (PR-AL) – Quintella foi exonerado do
Ministério dos Transportes para votar na sessão da Câmara sobre a denúncia e
deve retornar ao cargo. Pouco depois
das 15 h, chegou ao hospital para visitar o presidente o senador Raimundo Lira
(PB), lídero do PMDB no Senado. "Acredito que não é preocupante. [É]
excesso de preocupação, de carga de trabalho”, disse. No último dia
10, a TV Globo informou que o presidente tem obstrução parcial em uma
artéria coronária que pode exigir um cateterismo, procedimento
para desobstrução.
Nota do Planalto
*Leia nota
divulgada pelo Palácio do Planalto:
NOTA
À IMPRENSA
O
Presidente Michel Temer teve um desconforto no fim da manhã de hoje e foi
consultado no próprio departamento médico do Palácio do Planalto.
O
médico de plantão constatou uma obstrução urológica e recomendou que fosse
avaliado no Hospital do Exército, onde se encontra para realização de exame e
devido tratamento.
Secretaria
Especial de Comunicação Social da Presidência da República
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