Pouco mais de
R$ 2,6 bilhões, considerando o valor da retenção constitucional do Fundo
de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos
Profissionais da Educação (Fundeb). Esse será o valor do primeiro
repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) de 2018, que entrará nas
contas das Prefeituras nesta quarta-feira, dia 10 de janeiro. Sem o porcentual
destinado ao financiamento da educação, o montante soma R$ 3,2
bilhões.
Assim como fez nos anos anteriores, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) divulgará os valores do FPM, por decêndio, e o comportamento do Fundo pelos próximos 12 meses. Em relação a essa transferência, a entidade indica que o montante será 10,78% maior, em comparação com o primeiro decêndio de 2017, em termos nominais, sem considerar os efeitos da inflação.
Assim como fez nos anos anteriores, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) divulgará os valores do FPM, por decêndio, e o comportamento do Fundo pelos próximos 12 meses. Em relação a essa transferência, a entidade indica que o montante será 10,78% maior, em comparação com o primeiro decêndio de 2017, em termos nominais, sem considerar os efeitos da inflação.
Quando
se considera os efeitos inflacionários, o resultado positivo fica em 8,49%. No
mesmo período do ano anterior, os Municípios partilharam R$ 2,9 bilhões.
Todavia, a CNM alerta que os primeiros meses do ano são sempre melhores de
arrecadação, por conta de fatores macroeconômicos que alteram a
arrecadação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e também do
Imposto sobre a Renda (IR), principais componentes do Fundo.
Atenção
Apesar de resultado positivo, quando se observa o ano passado, o presidente
da CNM, Paulo Ziukoski, lembra: “esse fundo é abastecido com uma parte do
que é arrecadado pela União com impostos, e o caixa de 2018 deve ser
sobrecarregado por conta dos reajustes ocorridos neste início de ano, como o
piso dos professores e o salário mínimo”.
Diante disso, a orientação aos gestores locais é para organizam suas finanças, pois o cenário ainda é de bastante instabilidade política e econômica. “O FPM é o recurso principal de transferência do governo federal para as cidades, e ele foi 3,8% menor em 2017”, alerta ainda o presidente da Confederação.
Diante disso, a orientação aos gestores locais é para organizam suas finanças, pois o cenário ainda é de bastante instabilidade política e econômica. “O FPM é o recurso principal de transferência do governo federal para as cidades, e ele foi 3,8% menor em 2017”, alerta ainda o presidente da Confederação.
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