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sexta-feira, 13 de abril de 2018

STF NEGA LIBERDADE A ANTONIO PALOCCI, PRESO DESDE SETEMBRO DE 2016

Antonio Palocci, ex-ministro da Fazenda
O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) retomou nesta quinta-feira (12) a análise do habeas corpus do ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil Antonio Palocci e negou o pedido da defesa do ex-petista, que está preso desde setembro de 2016 na Operação Lava Jato e seguirá detido. Na sessão iniciada ontem e suspensa, os ministros Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, Alexandre de MoraesLuís Roberto Barroso e Luiz Fux haviam votado contra a concessão de uma ordem de ofício, ou seja, de iniciativa do próprio Supremo, para soltar Palocci. Na sessão de hoje, votaram do mesmo modo os ministros Rosa Weber, Celso de Mello e a presidente do STF, Cármen Lúcia.

Plenário rejeitou analisar mérito
Os ministros analisaram a possibilidade de conceder uma ordem de ofício referente ao habeas corpus de Antonio Palocci, e não propriamente o mérito do pedido dos advogados do ex-ministro, porque o plenário do STF decidiu ontem, por 6 votos a 5, não conhecer o recurso
O entendimento foi formado a partir da análise de uma questão preliminar levantada pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, segundo a qual habeas corpus de Palocci não é válido porque se refere a uma prisão preventiva decretada por Sergio Moro no curso das investigações da Lava Jato. Como o magistrado determinou novamente a detenção preventiva do ex-ministro na sentença em que o condenou a 12 anos e 2 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, os ministros consideraram que há um “novo título prisional”, diferente e mais robusto que o decreto de prisão combatido pelo recurso.

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